Israel rejeita nova proposta do Hamas: “guerra psicológica”
Sábado, 15 de março de 2025

Israel rejeita nova proposta do Hamas: “guerra psicológica”

O gabinete do primeiro-ministro de Israel afirmou nesta sexta-feira, 14, que a alegação do Hamas de que aceitou libertar cinco reféns americanos é uma tentativa de minar as negociações. // Foto: Reprodução

Porto Velho, RO - O gabinete do primeiro-ministro de Israel afirmou nesta sexta-feira, 14, que a alegação do Hamas de que aceitou libertar cinco reféns americanos é uma estratégia de “guerra psicológica” e uma tentativa de minar as negociações.

“Essa suposta ‘oferta’ de libertação de reféns com cidadania americana é apenas manipulação”, declarou um funcionário do governo israelense para o Israel National News. “O Hamas não mudou sua posição, apesar dos esforços dos americanos e dos mediadores, e da nossa disposição em sermos flexíveis”.

O governo israelense reiterou que aceitou o chamado “marco Witkoff”, enquanto o Hamas mantém sua recusa e continua com a pressão psicológica sobre as famílias dos sequestrados.

O primeiro-ministro de Israel deve se reunir com sua equipe ministerial no sábado à noite para uma atualização detalhada sobre as negociações e para definir os próximos passos.

O plano mais recente, atribuído ao mediador americano Steve Witkoff, propõe um cessar-fogo de 50 dias, com a libertação de reféns israelenses em troca da soltura de prisioneiros palestinos condenados por terrorismo. A fase seguinte da negociação envolveria a retirada completa das forças israelenses de Gaza.

Até o momento, não há clareza sobre o número total de reféns que seriam libertados, mas há indicações de que cinco poderiam estar vivos e outros nove já teriam sido mortos, incluindo cidadãos dos Estados Unidos.

O Hamas já havia rejeitado uma proposta anterior que previa uma trégua de dois meses, na qual a libertação dos reféns aconteceria em duas etapas. O grupo também recusou um plano dos EUA para estender o cessar-fogo por 60 dias em troca de dez reféns.

Mais cedo, nesta sexta-feira, o Hamas alegou que concordou em libertar Edan Alexander e os corpos de quatro americanos mantidos em Gaza. A organização Hostage Families Forum celebrou o anúncio, mas reforçou a necessidade de um acordo abrangente que garanta a libertação de todos os sequestrados.

“As condições dos reféns são terríveis. Sem um acordo amplo, o risco é selar o destino dos que ainda permanecem em cativeiro”, afirmou o grupo. “Como o ex-presidente Donald Trump garantiu às nossas famílias e ao mundo, o retorno de todos os reféns é uma prioridade de sua administração”.

Atualmente, 59 reféns ainda permanecem sob controle do Hamas.

Fonte: O Antagonista

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