Jornada de leitura no cárcere: “A leitura como caminho para a liberdade” é aplicada nas penitenciárias de Porto Velho

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Jornada de leitura no cárcere: “A leitura como caminho para a liberdade” é aplicada nas penitenciárias de Porto Velho


Internos participaram de atividades de leitura e discussão de obras literárias

Porto Velho, RO - Com o intuito de fomentar a ressocialização por meio da educação, foi aplicada para as pessoas privadas de liberdade, a 5ª Jornada de Leitura no Cárcere – “A leitura como caminho para a liberdade”, realizada entre os dias 4 a 7 de novembro, nas penitenciárias de Porto Velho. O evento foi transmitido de modo online pelo canal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no YouTube. A jornada foi dividida em duas etapas distintas, com inscrições e certificação para cada uma delas.

A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), através do CNJ, em parceria com o Observatório do Livro e da Leitura, propõe um debate sobre como a leitura pode ser um caminho de ressocialização e liberdade, não apenas física, mas também de consciência e cidadania. Além de qualificar a implementação de projetos de remição de pena pela leitura no sistema prisional brasileiro de forma alinhada à Resolução CNJ n. 391/2021.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a ação estimula a transformação social. “Acreditamos que a educação, e especificamente a leitura, tem uma função na recuperação e reintegração das pessoas privadas de liberdade. É um caminho para a liberdade não apenas física, mas também psicológica e social”, ressaltou.

PROGRAMAÇÃO

O evento trouxe mais visibilidade para importância da leitura como ferramenta de reintegração social

No dia 4 de novembro, o congresso teve um conjunto de atividades voltadas para gestores, servidores e profissionais que atuam no sistema de justiça, como magistrados e integrantes do Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO) e da Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE-RO). Durante o primeiro dia, foram discutidas práticas e estratégias para integrar a leitura como ferramenta educativa e de ressocialização no contexto prisional.

Entre os dias 5 e 7 de novembro, a segunda etapa foi destinada às pessoas privadas de liberdade. Durante esses dias, foram promovidas atividades de leitura, palestras e rodas de conversa, abordando de form,a concisa de como a leitura pode transformar a vida daqueles que se encontram em situação de encarceramento, abrindo caminhos às novas oportunidades e reintegração à sociedade.

Segundo o secretário da Sejus, Marcus Rito, promover a leitura nas penitenciárias é abrir oportunidades. “Por meio da literatura, podemos proporcionar uma nova perspectiva de vida para os reeducandos. O congresso reafirma o empenho da gestão estadual com a educação como chave para a transformação do sistema prisional”, salientou.

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