Agentes de endemias são treinados para o uso de larvicida biológico contra Aedes aegypti

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Agentes de endemias são treinados para o uso de larvicida biológico contra Aedes aegypti


Técnicos da Agevisa apresentam novo larvicida aos agentes de endemias do município de Porto Velho

Porto Velho, RO - Agentes de endemias de Porto Velho reforçam as ações de combate e controle de criadouros do Aedes aegipty, transmissor da dengue, febre amarela urbana, zyka e chikungunya. Para isso, um grupo de 36 agentes está sendo capacitado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa/RO) para introdução do novo produto larvicida. A capacitação teve início na quinta-feira (10), na Divisão de Controle de Zoonoses, em Porto Velho, e encerrou na sexta-feira, com atividades práticas de busca de criadouros e aplicação do novo produto em quintais, terrenos baldios, e outros.

Esta é a ultima etapa da capacitação, que foi realizada desde o início de setembro nos municípios das regiões Cone Sul, Zona da Mata, Central, Vale do Guaporé e Vale do Jamari, encerrando com os municípios da Região Madeira-Mamoré.

O produto é um larvicida biológico que contém Bacillus thuringiensis, uma bactéria que libera cristais de proteína que matam as larvas dos mosquitos. “É um inseticida biológico altamente seletivo para uso contra larvas de mosquitos, e é considerado seguro para humanos e animais domésticos”, explicou Suzemar Ferreira Moreira, chefe do Núcleo das Arboviroses da Agevisa.

Segundo o técnico em endemias, responsável pelos insumos do Núcleo das Arboviroses, Ernaldo da Cunha Santos, “o uso do larvicida biológico é uma alternativa à rotação de inseticidas químicos, que podem causar danos ao meio ambiente e selecionar mosquitos resistentes”, pontuou.

O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, evidenciou sobre a ação que, “essa mesma capacitação nós levamos a todos municípios do interior e Porto Velho está sendo o último município. Estamos preparando os agentes que atuam no combate ao mosquito da dengue em todo o estado para o período mais crítico que é o inverno amazônico”, explicou.

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