Senador dos EUA propõe reconhecer González como presidente eleito da Venezuela

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Senador dos EUA propõe reconhecer González como presidente eleito da Venezuela

Proposta também tem como objetivo impor sanções a funcionários e entidades estrangeiras que apoiam a ditadura de Maduro. Foto: Reprodução/ Instagram

Porto Velho, RO - O senador democrata Ben Cardin, presidente da Comissão das Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos, apresentou um projeto de lei para que o país reconheça o líder da oposição venezuelana, Edmundo González Urrutia (foto), como presidente eleito da Venezuela.

Além de desafiar o regime de Nicolás Maduro, a proposta, chamada “Lei da Verdade”, também tem como objetivo impor sanções a funcionários e entidades estrangeiras que apoiam a ditadura.

Para Cardin, esse é “um passo essencial para uma Venezuela livre e democrática”.

“Os Estados Unidos devem assumir a liderança na imposição de consequências a Maduro por suas atividades fraudulentas e detenções arbitrárias”, afirmou o senador em comunicado, acrescentando que a comunidade internacional deve trabalhar em conjunto para “uma Venezuela pós-Maduro próspera”.

“É essencial que aqueles que apoiam Maduro compreendam que haverá consequências”, disse o senador, que também sugeriu medidas para suspender as sanções aos responsáveis ​​que decidam apoiar uma transição democrática.

Parlamento europeu reconhece González como presidente eleito

Na última quinta-feira, 19, o Parlamento europeu aprovou uma resolução para reconhecer Edmundo González Urrutia como “presidente legítimo e democraticamente eleito” da Venezuela.

O texto condena e rejeita “a fraude eleitoral orquestrada pelo Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo regime, que se recusou a tornar públicos os resultados oficiais”.

Os eurodeputados também condenaram as autoridades de Caracas, alinhadas à ditadura de Nicolás Maduro, por terem emitido um mandado de prisão contra Edmundo González, atualmente em exílio na Espanha.

A resolução reconhece que o regime chavista não respeitou o Acordo de Barbados de 2023, apesar dos repetidos apelos da comunidade internacional, tornando impossível a realização de eleições livres e justas na Venezuela.

Para o Parlamento europeu, os relatórios das missões internacionais de observação eleitoral indicam claramente que a votação de 28 de julho não cumpriu as normas internacionais de integridade eleitoral.

Fonte: O Antagonista

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