“Agradecemos aos Estados Unidos por reconhecer a vontade do povo venezuelano refletida em nossa vitória eleitoral e por apoiar o processo de restauração das normas democráticas na Venezuela”, escreveu González no X.
“Evidências esmagadoras”
Em seu comunicado, Blinken afirmou que o anúncio da “vitória” de Nicolás Maduro por parte do Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo chavismo, foi “profundamente falho” e produziu um resultado que “não representa a vontade do povo venezuelano”.
O chefe da diplomacia americana disse ainda que a declaração de Maduro como vencedor não teve “nenhuma evidência” que a sustentasse e que, apesar dos repetidos apelos dos venezuelanos e da comunidade internacional, as atas do pleito não foram divulgadas até agora pelo CNE.
“Como relatou a missão de observação independente do Centro Carter, a falha do CNE em fornecer os resultados oficiais em nível distrital, bem como irregularidades ao longo do processo, retiraram qualquer credibilidade do resultado anunciado pelo conselho”, prosseguiu Blinken.
“Dadas as evidências esmagadoras, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano que Edmundo González Urrutia ganhou a maioria dos votos na eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela“, escreveu o secretário de Estado.
Oposição reivindica a vitória contra Maduro
A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, anunciou que o candidato de sua coalizão nas eleições presidenciais de domingo, 28 de julho, o diplomata Edmundo González, venceu o pleito.
“Já temos como provar a verdade… Neste momento, me emociona muito dizer, é que temos 73,20% dos votos [apurados]”, disse María Corina em coletiva de imprensa ao lado de González na segunda, 29.
“Com as atas que já temos, Maduro não alcança mais Edmundo ao 100% [da apuração]”, acrescentou.
De acordo com María Corina, com 73% das atas das urnas apuradas, o candidato da oposição teria garantidos 6,2 milhões de votos e Maduro, apenas 2,7 milhões.
Considerando esses números, González teria obtido pouco menos de 70% dos votos. A líder da oposição não divulgou a quantidade de votos obtidas por outros candidatos, além do diplomata e do ditador.
Fonte: O Antagonista
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