Sabri declarou que “os residentes de Jerusalém rezam a Allah para que ele tenha misericórdia do mártir. Pedimos para ele misericórdia e paraíso.”
A polícia israelense está investigando se as palavras de Sabri configuram incitação à violência. O ministro do Interior, Moshe Arbel, anunciou sua intenção de revogar a residência israelense de Sabri, que vive em uma casa ilegal no Monte das Oliveiras, em Jerusalém.
Em uma carta ao procurador-geral, Arbel explicou: “Ekrima Sabri atualmente serve como chefe do Conselho Islâmico Supremo em Jerusalém e pregador na mesquita Al-Aqsa. Sabri foi mufti de Jerusalém até 2006. Ele possui permissão para permanecer permanentemente no Estado de Israel, mas, há anos, isso não o impediu de incitar contra o Estado de Israel, encorajar o antissemitismo e o terrorismo, além de cometer graves crimes de segurança.”
A mesquita Al-Aqsa, localizada no complexo do Monte do Templo, é o terceiro lugar mais sagrado do Islã, atrás apenas de Meca e Medina. Sabri, com sua posiçã, tem grande influência sobre os muçulmanos palestinos.
Entre outras atividades, Sabri já publicou materiais antissemitas, serviu como oficial em uma organização que transferia doações ao Hamas, apoiou ataques suicidas contra israelenses e elogiou terroristas que mataram israelenses.
Devido a suas ações, o estado israelense já emitiu várias ordens de proibição de saída contra Sabri e ele foi impedido de entrar em outros países. Além disso, neste ano, o estado apresentou uma acusação contra Sabri por incitação ao terrorismo.
Fonte: O Antagonista
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