Antes de entrar no avião, Netanyahu reforçou a importância da aliança entre ambos os países, “independentemente” do resultado eleitoral.
“Derrotar o Hamas“
“Estou embarcando nesta manhã em uma viagem muito importante aos Estados Unidos, num momento em que Israel está lutando em sete frentes e em que há grande incerteza política em Washington.
Vou me dirigir pela quarta vez a ambas as casas do Congresso como primeiro-ministro de Israel. Buscarei fortalecer o apoio bipartidário que é tão crucial para Israel e direi aos meus amigos de ambos os lados que, independentemente de quem o povo americano escolher como seu próximo presidente, Israel continua sendo o aliado indispensável e forte dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Pretendo me encontrar com o presidente Biden, que eu conheço há mais de 40 anos. Será uma oportunidade para agradecer a ele pelo que fez por Israel durante a guerra e ao longo de sua longa e bem-sucedida carreira no serviço público como senador, vice-presidente e presidente.
Também será uma oportunidade para discutir com ele como avançar, nos meses cruciais pela frente, os objetivos que são importantes para ambos os nossos países: conseguir a libertação de todos os nossos reféns, derrotar o Hamas, enfrentar o eixo do terror do Irã e de seus prepostos, e garantir que todos os cidadãos de Israel retornem em segurança para suas casas no norte e no sul do país.
Neste momento de guerra e incerteza, é importante que os inimigos de Israel saibam que os Estados Unidos e Israel estão unidos hoje, amanhã e sempre. Obrigado.”Houthis
Uma das frentes de batalha de Israel nos últimos dias é contra os Houthis, rebeldes que, apoiados pelo Irã, controlam a parte ocidental do Iêmen.
Na madrugada de sexta-feira, 19 de julho, um drone disparado do país pelo grupo terrorista atingiu um edifício residencial em Tel Aviv — a segunda maior cidade israelense, situada no centro do território —, matando um civil inocente e ferindo outros oito civis.
No sábado, 20, a força aérea de Israel atingiu vários alvos na cidade portuária de Hodeida, controlada pelos Houthis. Os ataques incendiaram tanques de combustível e danificaram a usina de energia da cidade. O grupo terrorista logo declarou que iria responder ao bombardeio.
Míssil
Na manhã de domingo, 21, o Arrow 3, sistema de defesa israelense de longo alcance, interceptou um míssil balístico lançado do Iêmen pelos Houthis. O projétil, segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), não chegou a entrar no território do país. O sistema Arrow 3 foi projetado para derrubar mísseis balísticos no espaço, destruindo projéteis mais sofisticados, utilizados principalmente pelo Irã.
Enquanto isso, Israel segue, ao sul, combatendo o grupo terrorista palestino Hamas e, ao norte, o grupo terrorista libanês Hezbollah, dois outros prepostos do regime iraniano, relativizado no dia 18 pelo assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim.
Fonte: O Antagonista
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