A Semusa realiza constantemente ações de cuidado à saúde mental
Porto Velho, RO - O Dia das Mães é um momento de celebrar e expressar mensagens de carinho para quem desempenha esse papel. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), por meio do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Caps I), organizou uma ação especial de homenagem às mães com diversas atividades de promoção à saúde mental do público infantojuvenil e de seus familiares.
Atividades de entretenimento e bem-estar emocional foram destaques da ação, como apresentações artísticas com música e dança, momentos afetivos e discursos emocionantes.
“Quando a gente se refere à figura materna, a gente quer representar, além da mãe, a avó que é mãe, o pai que é mãe, a tia que é mãe e, muitas vezes, a madrasta que é mãe. O cuidado do Caps I não é só com a criança ou adolescente, é com a família também”, explica a psicóloga do Caps I, Eunice Helena Rodrigues Cordenuzzi.
A Semusa realiza constantemente ações de cuidado à saúde mental, através dos encontros terapêuticos, realizados mensalmente pela equipe do Caps I. As atividades incluem psicoterapia em grupo, terapia individual, palestras e dinâmicas realizadas com a participação de mais de 70 adolescentes.
A psicoterapia em grupo também é realizada com os pais e responsáveis, onde os familiares compartilham vivências e trocam experiências. De acordo com a psicóloga da Semusa, Elizabeth Guzman Hurtado, esse trabalho realizado em conjunto é fundamental para estabelecer o relacionamento saudável entre pais e filhos, promovendo a saúde mental de todos.
“A gente percebe a necessidade desse cuidado, uma vez que quando o filho está doente toda a família acaba adoecendo também. Por isso, essa ação em especial foi pensada para trazer esse momento de interação e bem-estar integral”, frisa a psicóloga.
Miriane Cunha Tavares foi uma mãe que participou da ação de homenagem. Para ela, esses momentos são bastante significativos tanto para ela como para o filho, que faz acompanhamento no Caps. “Isso que eles fazem aqui é muito maravilhoso, a gente se sente uma família. Ver a evolução do meu filho é o melhor presente que uma mãe poderia ter”, celebrou.
Miriane ainda destaca como o Caps contribui para a evolução do filho e relembra como conheceu o serviço. “Desde cedo a gente percebia que ele era diferente, mas toda vez que procuramos ajuda nunca tínhamos a resposta. Foi aqui no Caps que descobrimos que meu filho tinha Transtorno do Espectro Autista (TEA). Já tem um ano que o Davi realiza o tratamento e a evolução dele é perceptível. Eu fiquei 12 anos sem trabalhar para cuidar melhor do meu filho, mas com o desenvolvimento dele eu pude procurar um emprego. O atendimento aqui é maravilhoso, depois que conhecemos a equipe Caps fomos mais felizes”, afirma a mãe.
Davi Tavares dos Santos, de 15 anos, faz acompanhamento psicológico no Caps I desde 2023. “Quando cheguei aqui eu tinha ansiedade severa e o Caps me ajudou muito com minhas dificuldades. Sem saber ao certo o que eu tinha, aqui descobri que era TEA grau um. Tanto o tratamento como os medicamentos me auxiliam muito, hoje eu sou uma pessoa completamente melhor de quando eu entrei”, relata o paciente.
CAPS INFANTOJUVENIL
A unidade referência no atendimento infantojuvenil é especialista no tratamento e diagnóstico de transtornos mentais graves e severos. O Caps I desenvolve atividades que visam intensificar os atendimentos psicológicos e promover a saúde mental e bem-estar social do público infantojuvenil. Além dos encontros terapêuticos em grupo, os serviços psicossociais também são realizados diariamente, de forma individual.
Entre os temas abordados durante encontro em grupo estão o desenvolvimento interpessoal com foco na interação social, estabilidade emocional, bullying, conflitos familiares, depressão e ansiedade.
A unidade conta com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, preparados para atender uma série de demandas como transtornos psicológicos, tentativas de suicídio e automutilação, distúrbio bipolar e doenças neurobiológicas como autismo.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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