Início da colheita do café em Rolim de Moura destaca parcerias e resultados na cadeia produtiva

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Início da colheita do café em Rolim de Moura destaca parcerias e resultados na cadeia produtiva

O início da colheita de café em Rondônia foi oficializado na quarta-feira (10) durante solenidade realizada no município de Rolim de Moura

Porto Velho, RO - O início da colheita de café em Rondônia foi oficializado na quarta-feira (10) durante solenidade realizada na propriedade do produtor de café Paulo Berger, localizada na Linha 180, quilômetro 12, lado Sul do município de Rolim de Moura. Promovido pelo Governo de Rondônia, o encontro se caracterizou pela unidade entre Poder Público, entidades e empresas privadas, com a realização de palestras e entrega de quatro veículos para dar suporte ao Projeto “Rede Estadual de Avaliação de Clones de Café em Rondônia”, a Rede Café, que é resultado de investimentos do Governo, e acontece em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e produtores de café.

A abertura da colheita de café é promovida pela Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Câmara Setorial do Café do Estado, Cafeicultores Associados da Região das Matas de Rondônia (Caferon), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Prefeitura Municipal de Rolim de Moura e cafeicultores.

O produtor de café disse que o objetivo é aprimorar cada vez mais a qualidade da produção

PRODUTIVIDADE

A propriedade da família Berger, que conta com a assistência da Emater-RO, obteve uma produção de 2.300 sacas de café no ano de 2023, em uma área plantada de 19 hectares. Para o ano de 2024, a estimativa é manter a média de produção. Os principais clones de café cultivados para a produção comercial na propriedade são: 025, 08, 180, R22, AS2 e 03.

A mão de obra responsável pelo cafezal é de membros da própria família. “Nessa terra onde vivo, a agricultura é mais do que uma atividade, é uma indústria onde a família é a base e a terra representa nosso capital. Nosso objetivo é aprimorar cada vez mais a produção de café, focando em melhorar a qualidade dos grãos que cultivamos”, afirmou o produtor Paulo Berger.

QUALIDADE

Para o vice-governador e titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Rondônia (Sedec), Sérgio Gonçalves, os esforços do Governo se concentram em impulsionar o Estado na vitrine global, com avanços na atração de negócios e nas exportações. “O estado de Rondônia se destaca no cenário nacional como um dos maiores produtores de café Robusta Amazônico. A qualidade do café produzido no Estado se revela nas oito edições do Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia (Concafé), realizadas pelo Governo, abrindo espaços nos mercados nacional e internacional, além de promover a expansão e modernização da atividade cafeeira”, salientou.

Segundo o titular da Seagri, Luiz Paulo nos últimos 13 anos a cafeicultura de Rondônia passou por um processo de intensa transformação, fundamentada na substituição de lavouras de origem seminais por lavouras clonais. A partir das pesquisas realizadas pela Embrapa, no ano de 2019, os melhores clones chamados de Robustas Amazônicos foram registrados e recomendados para plantio na região. “Os Robustas Amazônicos resultam de pesquisas inovadoras e marcaram uma nova era para os cafeicultores locais, trazendo maior rentabilidade e sustentabilidade para o setor. A parceria entre o Governo e a Embrapa foi fundamental para impulsionar o desenvolvimento dessa cadeia produtiva, essencial para o Estado”, pontuou.

Grãos de qualidade impulsionam o mercado nacional e internacional

EXPECTATIVA SAFRA

Em 2023, a área colhida de café em Rondônia foi de 61.882 hectares, com uma produção de 3.731.716 sacas, uma produtividade média de 60 sacas por hectare. Para o próximo ano a estimativa é de um aumento de 4% na safra, chegando a 3.880.985 sacas em 2024. Atualmente, Rondônia é o maior produtor de café da região Norte e o 5º maior do Brasil, conforme dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), de fevereiro de 2024.

INVESTIMENTOS

A estruturação da cadeia produtiva do café em Rondônia foi impulsionada pela criação da Câmara Setorial do Café e do Programa de Incentivo à Industrialização do Café (Procafé). Além disso, foi estabelecido o padrão de mudas de cafeeiros para o Estado, e lançada a Portaria nº 558/2016, que normatiza a produção dessas mudas. Está em execução pela Embrapa uma pesquisa para avaliação de clones de cafeeiros, visando aprimorar a qualidade e produtividade dessa cultura na região.

INSUMOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Foram distribuídas 9 milhões de mudas clonais de cafeeiros e 100.000 toneladas de calcário aos produtores dos 52 municípios de Rondônia. O Governo de Rondônia implementou medidas para apoiar os produtores locais, incluindo a distribuição de secadores de café, plantadeiras de mudas de cafeeiros e esparramadores de calcário.

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