Polícia Federal de Rondônia realiza operação para combater crimes transnacionais na fronteira com a Bolívia

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Na Mira do Povo

Polícia Federal de Rondônia realiza operação para combater crimes transnacionais na fronteira com a Bolívia


Foram realizadas mais de 150 abordagens, com apreensões de produtos contrabandeados e duas prisões.

Porto Velho, RO - A Polícia Federal, com o apoio do Batalhão de Polícia de Fronteira e Divisas (BPFron), da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Receita Federal do Brasil, realizou a operação Sanctus Terminus para prevenção e repressão a crimes transnacionais na fronteira com a Bolívia entre os dias 25 a 29/3.

Foram apreendidos produtos contrabandeados e embarcações de transporte clandestino e realizadas mais de 150 abordagens a embarcações e a veículos, além da captura de dois foragidos da justiça.

A ação contou com 15 policiais federais, 16 policiais do BPFron, seis militares da Marinha Brasileira, 24 militares do Exército Brasileiro e três funcionários da Receita Federal Brasileira e nela foram empregadas três embarcações.

Além da prevenção e repressão a crimes transnacionais, como tráfico internacional de drogas e de armas, contrabando, descaminho e promoção de migração ilegal, a operação interagências buscou inibir o fluxo clandestino de pessoas e de mercadorias realizado entre o Brasil e a Bolívia por meio do rio Mamoré.

Durante cinco dias, foram realizados de forma ininterrupta patrulhamentos fluviais no rio Mamoré e patrulhamentos terrestres nas áreas fronteiriças de Guajará-Mirim/RO, especialmente em locais utilizados como portos clandestinos.

Ainda, foram realizadas ações de fiscalização no Porto Alfandegado de Guajará-Mirim, junto com a Receita Federal do Brasil, visando prevenir e reprimir a ocorrência de ilícitos transnacionais.

O nome da Operação Sanctus Terminus, significa Semana Santa, em latim, faz alusão ao período em que foram realizadas as ações, quando tradicionalmente aumentam os fluxos de pessoas e de mercadorias na região, inclusive os fluxos clandestinos.




Fonte: Assessoria PF-RO

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