Eles alegam que navio fornecia apoio às forças norte-americanas
Porto Velho, RO - Os rebeldes houthis do Iêmen anunciaram nesta segunda-feira (29) que voltaram a atacar um navio militar dos Estados Unidos (EUA) no golfo de Aden, no sul do Mar Vermelho, ontem à noite. A informação não foi confirmada por Washington.
O porta-voz militar dos houthis, Yehya Sarea, disse que os rebeldes lançaram um míssil naval contra um navio da Marinha dos EUA - Lewis B Puller - que navegava no golfo de Aden", de acordo com mensagem divulgada na rede social X (antigo Twitter).
Sarea alegou que o navio estava encarregado de fornecer "apoio logístico" às forças norte-americanas nas operações contra as posições houthis.
O porta-voz garantiu que os iemenitas vão continuar a realizar esse tipo de ação contra navios dos EUA e do Reino Unido, devido aos recentes bombardeios de posições dos houthis e em apoio à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.
O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) disse ter atingido, no sábado, um míssil antinavio dos houthis, pronto para ser lançado em direção ao Mar Vermelho.
No mesmo dia, o líder do Conselho Presidencial do Iêmen pediu o apoio dos Estados Unidos e da Arábia Saudita para eliminar a capacidade dos houthis de atacar navios, defendendo que as operações defensivas realizadas até agora não bastam.
"As operações defensivas não são a solução", disse Rashad al-Alimi, em entrevista em Riad, citado pela agência de notícias France-Presse, referindo-se aos ataques norte-americanos e britânicos contra os rebeldes iemenitas.
"A solução é eliminar a capacidade militar dos houthis", afirmou.
Desde novembro, os rebeldes iemenitas têm atacado, no Mar Vermelho e no golfo de Aden, navios que consideram ligados a Israel, "em solidariedade" aos palestinos de Gaza, afetados pela guerra entre o Exército israelense e o movimento islâmico palestino Hamas.
Em janeiro, diante do aumento dos ataques no Mar Vermelho, os Estados Unidos, com o aliado Reino Unido, começaram a lançar ataques contra posições houthis no Iêmen, "para proteger" o tráfego marítimo dos ataques dos rebeldes, apoiados pelo Irã.
Fonte: Lusa*
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