Porto Velho, RO - O mês de janeiro é dedicado à conscientização sobre a hanseníase, doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele e é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae. Com o tema "Hanseníase: Precisamos falar e agir”, a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), alerta sobre a importância do diagnóstico precoce.
SERVIÇOS
Um paciente com sintoma ou sinais da doença, pode procurar uma unidade básica de saúde mais próxima de sua casa para realizar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
“A Hanseníase tem cura, então quanto mais rápido as pessoas procurarem o atendimento médico, maior a chance de prevenir as deformidades e incapacidades físicas que a doença costuma apresentar durante a evolução, caso o diagnóstico seja tardio. Muita gente pensa que essa doença não tem cura, mas ela tem, o que nós recomendamos é que a pessoa conheça seu corpo e saiba identificar os sintomas e sinais”, explica o médico especialista em hanseníase, Thiago Barnabé, da Semusa.
O tratamento da hanseníase, ofertado gratuitamente, é realizado por meio de medicamentos que são distribuídos nas Unidades Básicas de Saúde do município. O método é via oral, e é denominado Poliquimioterapia Única (PQT-U), padronizado em todo o Brasil.
O paciente que inicia o tratamento não transmite a doença, porém todas as pessoas que conviveram com ele nos últimos cinco anos, antes do diagnóstico da doença, devem ser examinadas.
Segundo a coordenadora do Núcleo de Vigilância da Hanseníase da Semusa, Sheila Arruda, a atenção primária é a porta de entrada para o tratamento dessa enfermidade.
Pacientes com suspeita da doença são atendidos pela equipe do SUS
SERVIÇOS
Um paciente com sintoma ou sinais da doença, pode procurar uma unidade básica de saúde mais próxima de sua casa para realizar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
“A Hanseníase tem cura, então quanto mais rápido as pessoas procurarem o atendimento médico, maior a chance de prevenir as deformidades e incapacidades físicas que a doença costuma apresentar durante a evolução, caso o diagnóstico seja tardio. Muita gente pensa que essa doença não tem cura, mas ela tem, o que nós recomendamos é que a pessoa conheça seu corpo e saiba identificar os sintomas e sinais”, explica o médico especialista em hanseníase, Thiago Barnabé, da Semusa.
O tratamento da hanseníase, ofertado gratuitamente, é realizado por meio de medicamentos que são distribuídos nas Unidades Básicas de Saúde do município. O método é via oral, e é denominado Poliquimioterapia Única (PQT-U), padronizado em todo o Brasil.
O paciente que inicia o tratamento não transmite a doença, porém todas as pessoas que conviveram com ele nos últimos cinco anos, antes do diagnóstico da doença, devem ser examinadas.
Segundo a coordenadora do Núcleo de Vigilância da Hanseníase da Semusa, Sheila Arruda, a atenção primária é a porta de entrada para o tratamento dessa enfermidade.
Pacientes com suspeita da doença são atendidos pela equipe do SUS
“Nas unidades de saúde, o paciente com suspeita da doença é atendido pela equipe médica do SUS, que rapidamente realiza o procedimento necessário, como acolhimento dessa pessoa, exame físico, palpação dos nervos periféricos (de braços e pernas) e acompanhamento médico”, destaca a coordenadora.
Além disso, quando houver necessidade de um atendimento mais específico, o município também conta com a unidade referência em tratamento de hanseníase, que é a Policlínica Rafael Vaz e Silva, mas a demanda na localidade só funciona através de encaminhamento feito pelas unidades básicas de saúde.
Todos esses atendimentos são possíveis através dos serviços que a Prefeitura realiza durante todo o ano, como capacitação dos profissionais sobre prevenção e reabilitação em hanseníase, busca ativa de pacientes com suspeita da doença no município e investimentos necessários para o tratamento.
AÇÕES DO MÊS
A Campanha Janeiro Roxo, do Ministério da Saúde, acontece em todo o país. Em Porto Velho, a Semusa realiza a abertura da estratégia no dia 8 deste mês na Unidade de Saúde da Família Socialista, na zona leste.
Além disso, a Semusa promove no dia 11 de janeiro uma capacitação com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para atualização da política de tratamento e prevenção à hanseníase.
No dia 31 do mesmo mês, uma outra capacitação, dessa vez com as equipes multidisciplinares de estratégia de saúde da família, marca o encerramento da Campanha Janeiro Roxo.
“Mas é importante destacar que o serviços da Semusa no combate à hanseníase estão disponíveis o ano todo nas unidades de saúde do município. Então a recomendação é que, se o paciente percebeu a presença de algum dos sinais ou sintomas, procure o atendimento médico o mais rápido possível. A hanseníase tem cura e precisa da sua colaboração”, enfatiza Sheila.
TRANSMISSÃO
A transmissão da hanseníase ocorre quando a pessoa, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer. Essa doença é transmitida através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento.
SINTOMAS
Os sinais e sintomas mais frequentes de hanseníase são:
- Comprometimento do (s) nervo (s) periférico (s) – geralmente espessamento (engrossamento) –, associado a alterações sensitivas e motoras e autonômicas;
- Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e dolorosa (à dor) e tátil (ao tato);
- Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
- Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés;
- Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés;
- Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
NÚMEROS
Em Porto Velho, os dados parciais do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) apontam 53 novos casos da doença em 2023. Já em 2022, o número era maior, com 75 registros durante todo o ano.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Além disso, quando houver necessidade de um atendimento mais específico, o município também conta com a unidade referência em tratamento de hanseníase, que é a Policlínica Rafael Vaz e Silva, mas a demanda na localidade só funciona através de encaminhamento feito pelas unidades básicas de saúde.
Todos esses atendimentos são possíveis através dos serviços que a Prefeitura realiza durante todo o ano, como capacitação dos profissionais sobre prevenção e reabilitação em hanseníase, busca ativa de pacientes com suspeita da doença no município e investimentos necessários para o tratamento.
AÇÕES DO MÊS
A Campanha Janeiro Roxo, do Ministério da Saúde, acontece em todo o país. Em Porto Velho, a Semusa realiza a abertura da estratégia no dia 8 deste mês na Unidade de Saúde da Família Socialista, na zona leste.
Além disso, a Semusa promove no dia 11 de janeiro uma capacitação com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para atualização da política de tratamento e prevenção à hanseníase.
No dia 31 do mesmo mês, uma outra capacitação, dessa vez com as equipes multidisciplinares de estratégia de saúde da família, marca o encerramento da Campanha Janeiro Roxo.
“Mas é importante destacar que o serviços da Semusa no combate à hanseníase estão disponíveis o ano todo nas unidades de saúde do município. Então a recomendação é que, se o paciente percebeu a presença de algum dos sinais ou sintomas, procure o atendimento médico o mais rápido possível. A hanseníase tem cura e precisa da sua colaboração”, enfatiza Sheila.
TRANSMISSÃO
A transmissão da hanseníase ocorre quando a pessoa, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer. Essa doença é transmitida através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento.
SINTOMAS
Os sinais e sintomas mais frequentes de hanseníase são:
- Comprometimento do (s) nervo (s) periférico (s) – geralmente espessamento (engrossamento) –, associado a alterações sensitivas e motoras e autonômicas;
- Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e dolorosa (à dor) e tátil (ao tato);
- Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
- Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés;
- Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés;
- Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
NÚMEROS
Em Porto Velho, os dados parciais do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) apontam 53 novos casos da doença em 2023. Já em 2022, o número era maior, com 75 registros durante todo o ano.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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