P/ Juvenil Coelho...
Inicialmente nos dirigimos além da minoritária classe dos apolíticos, também aqueles que não se atem aos calendários anuais, boa parcela deles, pouco ligados a datas e eventos sociais. Em síntese, aqueles mesmo que deixam as coisas acontecer sem a menor preocupação, ao Deus dará como se diz na gíria. Infelizmente hoje eles são uma fatia considerável e representativa da população em qualquer lugar. Com todo respeito a estes descuidados ou desprovidos de bom senso, fazemos esta restrição em razão de que os mais organizados dispõem sempre de agendas próprias recheadas de informações indispensáveis, e assim se omitem de ajudas. Mas para não fugir a pauta temos logo que antecipar aos desavisados, que a próxima eleição municipal está chegando, ocorrerá a menos de (305) dias a contar de hoje, por isso já é hora de pensar quem será o seu escolhido, no dia < D >. Precisamente no dia (6) de outubro do ano vindouro, todos eleitores terão novamente a oportunidade de fazer suas escolhas e possíveis mudanças democraticamente. Mesmo sem qualquer novidade aparente, pois que se almeja um pleito normal, dinâmico e seguro, agora com o pleno funcionamento das urnas eletrônicas. Mas por outro lado, de grandeza imensurável, que haverá de movimentar a população ativa inteira dos 5.570 municípios do pais, num mesmo dia. Como se não bastasse, temos que ressaltar a importância deste ato e o aparato apropriado que envolve esta mega disputa eleitoral, que já está em franco discursão nos bastidores, do cotidiano.
Todavia a figura exponencial deste robusto conclave regionalizado, é sem sombra de duvida o virtual e assediado CANDIDATO, sem a presença dele não há disputa nem votação. Por este motivo é que os partidos, na pessoa dos seus dirigentes não se descuidam das boas escolhas, nos mínimos detalhes e por tabela, das articulações para uma aposta criteriosa dos seus melhores representantes. É neste arsenal de francos debatedores da politica partidária que em Ji Paraná, cidade modelo do Interior do Estado Rondoniense, uma tropa de elite dos bem-sucedidos postulantes, já dão como certas suas presenças nas convenções majoritárias e por conseguinte suas inclusões em chapas mistas ou puro sangue para o tão esperado certame. Não havendo o espaço devido para comentar nominalmente cada um destes pre candidatos, nos contentamos em afirmar que já são no mínimo (15) prováveis nomes, contando entre os tradicionais e as novas lideranças, todos no afã de conquistarem uma só cadeira, no trono do palácio Urupá. Sem descartar o fato de que trata se de um grande centro sócio econômico, que hoje desperta a cobiça ate de grandes investidores de fora do estado, e outras mais prerrogativas positivas, da mais pitoresca e suntuosa city, da bacia do velho, e tão precioso rio machado. Mas, mesmo assim, a pergunta que não quer calar, é o porque de tanta ambição a um só cargo público? Evidente que se ousarmos a perguntar um a um, destes pré-candidatos, a resposta vai ser sempre a mesma. Ajudar no desenvolvimento e progresso do promissor município. Se capciosamente nos voltarmos aos eleitores, claro que as respostas serão bastante desencontradas. Mas o certo mesmo é que, na grade maioria dos entes queridos do criador, somos diversamente persuadidos pelo poder, desde nossa infância, o que só estimula sobremaneira esta desenfreada corrida, indubitavelmente. O autor é jornalista e diretor do Instituto de pesquisa descritiva Phoenix.
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