Para o presidente Irfaan Ali, as declarações do ditador venezuelano constituem uma “ameaça direta” ao seu país. Foto: Zurimar Campos/Presidência da Venezuela
Porto Velho, RO - O presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse que irá acionar o Conselho de Segurança da ONU nesta quarta-feira, 6, contra a Venezuela. Para ele, as declarações do ditador Nicolás Maduro (foto) constituem uma “ameaça direta” ao seu país.
“Esta é uma ameaça direta à integridade territorial, à soberania e à independência política da Guiana”, afirmou o presidente da Guiana. “Não permitiremos que o nosso território seja violado, nem que o desenvolvimento do nosso país seja prejudicado por esta ameaça desesperada.”
“A Força de Defesa da Guiana está em alerta máximo. A Venezuela declarou-se claramente uma nação fora da lei”, completou.
Na terça, 5, Maduro divulgou o que seria o novo mapa da Venezuela, com a incorporação da região de Essequibo, região contestada pelos venezuelanos e que representa 70% da vizinha Guiana, ao território venezuelano.
O ditador venezuelano também anunciou a criação da zona de defesa integral da Guiana Essequiba e nomeou o major-general Alexis José Rodríguez Cabello como autoridade da área.
No domingo, 3, a Venezuela organizou um plebiscito em seu território para avalizar a anexação de parte do território do país vizinho. Obviamente, a consulta não contou com a participação dos 125 mil habitantes da região que pertence à Guiana e é rica em petróleo.
Fonte: O Antagonista
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