Guerra de Israel: Conselho de Segurança volta a se reunir e discute nova resolução hoje

Editors Choice

3/recent/post-list

Geral

3/GERAL/post-list

Mundo

3/Mundo/post-list
Na Mira do Povo

Guerra de Israel: Conselho de Segurança volta a se reunir e discute nova resolução hoje

Soldados israelenses operam na Faixa de Gaza17/12/2023 Divulgação via REUTERS

Porto Velho, RO - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) volta a se reunir e discute nova resolução sobre a guerra de Israel nesta terça-feira (19), focada no envio de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

O texto que será analisado foi redigido pelos Emirados Árabes Unidos e não deve incluir um pedido por cessar-fogo, segundo revelou Mariana Janjácomo, correspondente da CNN.

Isso porque, na avaliação de fontes diplomáticas, qualquer medida pedindo pela pausa nos conflitos será barrada pelos Estados Unidos, assim como aconteceu com o documento votado proposto no começo de dezembro.

Os Estados Unidos e Israel são contra um cessar-fogo, porque acreditam que a medida só beneficiaria o Hamas. Em vez disso, Washington apoia pausas nos combates para proteger os civis e permitir a libertação de reféns feitos pelo Hamas no dia 7 de outubro, quando o grupo invadiu e atacou Israel.

Para aumentar as chances de aprovação, a nova resolução deverá conter, no máximo, um termo mais brando como “cessação das hostilidades”. A importância da ajuda humanitária, da proteção dos civis e da libertação dos reféns devem ser o foco do texto, que está em discussão no momento.

Se houver votação, a resolução precisa de ao menos nove votos a favor e não ser vetada pelos Estados Unidos, França, China, Reino Unido ou Rússia, que são os membros permanentes do órgão.

Autoridades da ONU e agências de ajuda alertam para uma catástrofe humanitária em Gaza, com avanço da fome e doenças em massa. A maioria dos 2,3 milhões de habitantes do enclave costeiro palestino foram expulsos de suas casas durante o conflito que dura mais de dois meses.

*publicado por Tiago Tortella, da CNN

*com informações de Mariana Janjácomo, da CNN

Fonte: CNN

Postar um comentário

0 Comentários