Falas de Bancos Centrais devem dominar mentes nesta sexta
Sábado, 15 de março de 2025

Falas de Bancos Centrais devem dominar mentes nesta sexta


No cenário político, os parlamentares articulam as demandas de senadores e deputados e as necessidades da pauta arrecadatória do governo, após uma semana de entrega de matérias importantes para o Executivo. Foto: Leonardo Sá/Agência Senado

Porto Velho, RO - Os presidentes dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos têm falas programadas para esta sexta-feira, 1 de dezembro, e devem mexer com os mercados financeiros. O brasileiro Roberto Campos Neto será o primeiro a calibrar as expectativas dos investidores locais sobre a trajetória dos juros por aqui.

O presidente da autoridade monetária participa de almoço promovido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) às 11h30. Na quinta-feira, 30 de novembro, o diretor de Política Monetária da autarquia, Gabriel Galípolo, ajudou os juros futuros a cederem fortemente, após declarações sobre o avanço benigno da inflação e informar que a discussão migou para qual o nível da Selic no fim do ciclo de corte em vez do ritmo das reduções.

Às 13h, será a vez do presidente do FED (Federal Reserve), Jerome Powell, falar em público. Novamente, o líder da autarquia americana deve tentar acomodar as expectativas dos agentes de mercado para controlar o otimismo recente e as previsões de cortes de juros acima de 1 ponto percentual ainda em 2024.

No cenário político, os parlamentares articulam as demandas de senadores e deputados e as necessidades da pauta arrecadatória do governo, após uma semana de entrega de matérias importantes para o Executivo, como a aprovação da lei que altera a tributação dos fundos exclusivos e offshore e a instalação da comissão mista que vai avaliar a MP (Medida Provisória) da subvenção do ICMS.

O Congresso Nacional deve concentrar a atenção à pauta econômica na próxima semana e cobra a resposta do Planalto com o cumprimento de acordos sobre cargos nas vice-presidências da Caixa e na Funasa. Além disso, a apreciação de vetos presidenciais devem mostrar a força do governo no parlamento com matérias caras ao Executivo com chances reais de serem derrubadas, como os vetos ao arcabouço fiscal e a lei de que reinstitui o voto de qualidade no Carf.

Fonte:O Antagonista

Postar um comentário

0 Comentários