Magazine Luiz e Casas Bahia lideraram os ganhos do índice com valorização de 23,78% e 11,76% no dia. Foto: B3/Reprodução
Porto Velho, RO - O Ibovespa, principal índice acionário do país, registrou a quinta sessão consecutiva de ganhos nesta terça-feira, com alta de 0,71%, aos 119,2 mil pontos (maior patamar desde setembro deste ano). O dia for marcado pela forte alta entre as varejistas, com destaque para Magazine Luiza e Casas Bahia.
Os juros futuros voltaram a ceder com os vencimentos curtos recuando até cinco pontos base, enquanto os intermediários e longo caindo até 19 pontos base. O movimento parece indicar que o mercado aceitou bem a manutenção (pelo menos, por enquanto) da meta de déficit primário zero para o ano que vem.
Além disso, uma percepção de que a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) também teria elevado a sensação de uma política monetária mais cautelosa ajudou na performance dos juros futuros durante a sessão.
O governo poderia ter sugerido a mudança por mensagem do Executivo até a aprovação do relatório preliminar do PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias), o que ocorreu na tarde de hoje. A partir de agora, a única forma de alterar a meta fiscal é via a apresentação e a aprovação de uma emenda de iniciativa de algum parlamentar à matéria. Nesse caso, a alteração precisaria da concordância de 171 deputados e 27 senadores.
O dólar voltou a ceder contra o real, o que fez com que a moeda brasileira fosse a única, ao lado do peso mexicano, a se valorizar no dia contra a divisa americana entre as emergentes. No fim do dia, o dólar caiu 0,16% e encerrou a terça-feira cotado a R$ 4,88
Outro destaque do dia foi o recuo das commodities de energia e metálicas. O preço do petróleo caiu mais de 4% e fez com que o barril do tipo Brent voltasse a ser negociado próximo aos US$ 80. O minério de ferro também fechou em queda (-1,06%) em Singapura, cotado a US$ 121,75 a tonelada.
Fonte: O Antagonista
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