Com projeto, MP buscará garantir que mais crianças institucionalizadas sejam acolhidas em lares familiares

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Com projeto, MP buscará garantir que mais crianças institucionalizadas sejam acolhidas em lares familiares

Novos encontros estão sendo articulados pela Promotoria

Porto Velho, RO - O Ministério Público de Rondônia quer garantir que mais crianças e adolescentes vítimas de violência, atualmente abrigados em instituições, tenham a chance de ser acolhidos temporariamente por famílias, em ambientes seguros e sem traumas, até terem os destinos definidos pela Justiça. Na segunda-feira (6/11), em reunião com representantes do Município de Porto Velho, integrantes do MP discutiram projeto que pretende impulsionar o serviço Família Acolhedora, criado há cinco anos pela Administração Municipal.

O encontro foi coordenado pelos Promotores de Justiça Lisandra Vanneska Monteiro Nascimento Santos (Infância e Juventude) e Julian Inthom Farago (Diretor do Grupo de Atuação Especial Cível) e teve a presença das representantes do serviço Família Acolhedora, Magda de Sá e Alcione Lima de Sá, além do analista em assistência social do MPRO, Carlos Henrique Gomes.

Na reunião, os integrantes do MP apresentaram o escopo do projeto ‘Fortalecer para Acolher’, cujo objetivo central será impulsionar a adesão da sociedade à modalidade de proteção do Município de Porto Velho.

O Família Acolhedora consiste no cadastro de famílias voluntárias, preparadas para receber, temporariamente, crianças e adolescentes vítimas de algum tipo de violência, retiradas do convívio familiar e que se encontram acolhidas em unidades mantidas pela Prefeitura. A atividade, gerenciada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), não consiste em uma adoção, tendo caráter provisório.

Na reunião, a Promotora de Justiça Lisandra Monteiro destacou a relevância do serviço, afirmando que, para esse público, a proteção temporária em casas de família proporciona uma experiência de segurança e afeto em momento crítico de suas vidas.

Com o projeto, o MP pretende fortalecer o serviço; estimular a mobilização de famílias interessadas em acolher; amplificar o diálogo com a sociedade sobre esse tipo de modalidade de proteção; combater o preconceito; romper paradigmas, entre outros objetivos.

Bem recepcionada pelo Município, a ideia agora será levada para discussão junto ao Poder Judiciário. Atualmente, o Projeto Família Acolhedora conta com 15 famílias cadastradas.

Fonte: Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

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