Caricatura do porta-voz do Hamas amarrado a crianças palestinas gerou onda de indignação nos leitores e na própria redação do jornal. Reprodução
Porto Velho, RO - O jornal americano Washington Post removeu de seu site uma charge que chamava a atenção para o uso de escudos humanos pelo Hamas. A caricatura gerou uma onda de indignação nos leitores e na própria redação do jornal.
Intitulado “Escudos humanos”, a charge mostra o porta-voz do Hamas Ghazi Hamad dizendo: “Como Israel se atreve a atacar civis”, enquanto uma mulher assustada e quatro crianças estão amarradas a seu corpo.
O desenho, de Michael Ramirez, chegou a ser publicado na edição impressa de quarta-feira, antes de ser apagado do site. A editora executiva do Washington Post, Sally Buzbee, publicou
“Como editor da seção de opinião, sou responsável pelo que aparece em suas páginas e em suas telas”, escreveu o editor de opiniões do Post, David Shipley, aos leitores do jornal.
“A seção depende do meu julgamento. Um cartoon publicado por Michael Ramirez sobre a guerra em Gaza, um cartoon cuja publicação aprovei, foi visto por muitos leitores como racista. Esta não foi minha intenção. Vi o desenho como uma caricatura de um indivíduo específico, o porta-voz do Hamas, que celebrou os ataques a civis desarmados em Israel”, acrescentou.
This is the editorial cartoon which the Washington Post deleted.
The cartoon by Michael Ramirez, titled “Human Shields” depicted a Hamas leader using civilians as human shields.
The truth might hurt, but it’s still the truth.@washingtonpost @Ramireztoons pic.twitter.com/ZG1dUbUKau
— Israel ישראל 🇮🇱 (@Israel) November 10, 2023
Fonte: O Antagonista
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