É importante destacar que o crime de feminicídio é considerado hediondo e acarreta uma pena de 12 a 30 anos de reclusão
Riene foi assassinada a tiros de pistola, com disparos na cabeça e no pescoço, na madrugada de 03 de outubro deste ano. Após o crime o companheiro de Riene comunicou o incidente à polícia e foi interrogado no mesmo dia na Delegacia. Na ocasião, ele relatou que uma pessoa desconhecida surgiu de repente e atirou em Riene enquanto ela descia de sua motocicleta para abrir a porteira da chácara onde o casal residia.
No entanto, a perícia realizada no local do crime revelou elementos de prova cruciais, incluindo a identificação de um capacete no local, que mais tarde foi confirmado como pertencente ao próprio companheiro da vítima. Durante as investigações, um ex-funcionário do casal fugiu da cidade antes de ser encontrado pela polícia.
Além disso, a investigação descobriu que tanto o esposo/companheiro quanto o ex-funcionário apresentaram comportamentos suspeitos no dia do crime, incluindo diálogos enigmáticos na madrugada do incidente. Esses indícios levaram a polícia a suspeitar de uma espécie de código entre os dois, com um dos investigados demonstrando sinais de emoção incompatíveis com a relação com a vítima.
Após várias diligências, o Delegado do caso, Dr. Leomar Gonçalves, representou pela prisão temporária dos dois suspeitos, que foi posteriormente decretada pelo Judiciário e Promotoria de Justiça. O empresário foi preso, interrogado e encaminhado ao presídio local, onde exerceu seu direito ao silêncio com a presença de seu advogado e passou por exames de corpo de delito.
É importante destacar que o crime de feminicídio é considerado hediondo e acarreta uma pena de 12 a 30 anos de reclusão. É digno de nota que os quatro recentes feminicídios em Buritis foram esclarecidos, com todos os autores identificados e presos.
Fonte: Assessoria PC/RO
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