E pede libertação imediata de crianças raptadas pelo Hamas
Porto Velho, RO - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou nesta terça-feira (10) para a degradação da situação humanitária devido à guerra entre Israel e o Hamas. Pediu segurança para os trabalhadores humanitários que estão na região para ajudar as crianças e suas famílias.
"Dada a rápida deterioração da situação, os trabalhadores humanitários devem ser capazes de oferecer às crianças e suas famílias acesso seguro a serviços e bens que salvam vidas, onde quer que estejam", disse a diretora executiva do Unicef, Catherine Russell, lembrando a que nas guerras são as crianças que mais sofrem.
O fundo exigiu também a "libertação imediata" das crianças raptadas pelo Hamas e mostrou "profunda preocupação" com o cerco à Faixa de Gaza decretado por Israel.
A diretora destacou que "nada justifica o assassinato, a mutilação ou o rapto de rapazes e moças, que constituem graves violações de direitos que a instituição condena sem reservas".
É imperativo que todas as partes, segundo Catherine Russel, "abstenham-se de mais violência e ataques contra infraestruturas civis".
"Menos de 72 horas após o início da terrível violência em Israel, os relatórios mostram que as graves violações dos direitos das crianças são generalizadas. Muitas foram mortas ou feridas, enquanto outras foram expostas à violência", disse Russell.
"Apelamos a todas as partes para que protejam os menores de qualquer dano, de acordo com o direito humanitário", afirmou, manifestando preocupação com medidas tomadas para bloquear a eletricidade e impedir a entrada de alimentos, combustível e água na Faixa de Gaza, o que pode colocar em risco a vida dessas crianças".
As autoridades israelitas confirmaram mais de 900 mortos e 2.700 feridos desde o início da ofensiva do grupo islâmico Hamas em Israel, lançada no sábado (7) e apoiada pelo grupo Jihad Islâmica. Cerca de 680 palestinianos morreram e 3.700 ficaram feridos na sequência dos bombardeios e ataques de Israel contra a Faixa de Gaza.
Fonte: RTP*
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