Em 24 horas, pelo menos 704 pessoas morreram no enclave
Porto Velho, RO - “O número de crianças mortas em Gaza ultrapassa o número de crianças mortas na Ucrânia, mas não vemos a mesma reação” afirmou o primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrageiros do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, em Doha.
Al Thani acrescentou que “todas as vidas humanas são preciosas” e “não podemos condenar a perda de vidas de um lado e lutar do outro”.
“As negociações com os reféns estão ocorrendo e, nos últimos dias, houve algum progresso”, disse Al Thani durante encontro com o seu homólogo turco.
Segundo o primeiro-ministro do Catar, “se compararmos o ponto em que estamos com o ponto em que começamos, há progressos. Estamos esperançados e se conseguirmos ir mais longe, veremos algum avanço em breve”.
Para Al-Thani, “a única forma de chegar a uma solução pacífica em Gaza é manter os canais de comunicação abertos”.
No entanto, o governante adverte contra a possibilidade de “mergulhar toda a região no caos”, o que poderá dar origem a “uma crise insuportável”.
Mortes em 24 horas
O Ministério de Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que ataques aéreos israelenses mataram pelo menos 756 pessoas, a maioria mulheres e crianças (344), nas últimas 24 horas.
Pelo menos 6.546 palestinos, incluindo 2.704 crianças, foram mortos e 17.439 ficaram feridos em ataques israelenses desde 7 de outubro, informou o Ministério da Saúde.
Mortes na Cisjordânia
As Forças de Defesa de Israel realizaram, durante a noite, um ataque com drones sobre Jenin, na Cisjordânia, tutelada pela Autoridade Palestiniana. O Estado hebraico alega ter respondido a "terroristas armados" que "dispararam e atiraram artefatos explosivos contra forças de segurança israelenses".
Morreram pelo menos três palestinos, aumentando para 103 o número de mortes na Cisjordância, desde 7 de outubro, segundo dados do Ministério da Saúde local.
*Com informações da RTP e da Reuters/Agência Brasil*
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