Foto acessível: imortais da ARL
Porto Velho, RO - O Subprocurador-Geral de Justiça Administrativo, Procurador de Justiça Héverton Alves de Aguiar, foi condecorado com a outorga do título de imortal da Academia Rondoniense de Letras, Ciências e Artes (ARL), passando a ocupar a cadeira de número 23.
O evento sob a coordenação da Presidente da ARL, Angella Schilling, ocorreu na noite do último sábado (28/10) no auditório do Teatro Guaporé, com a participação de demais componentes da Academia, familiares e amigos dos novos acadêmicos.
Também foram agraciados com a mesma titularidade o Presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, Desembargador Marcos Alaor Diniz Granjeia; o Advogado Hélio Vieira da Costa; o Professor da Universidade Federal de Rondônia, Rosalvo Stachiw e o Juiz de Direito Flávio Henrique de Melo.
Héverton Alves de Aguiar iniciou sua fala citando o pensador romano Marco Túlio Cícero, para quem: “nenhum dever é mais importante do que o da gratidão”. O novo membro da ARL agradeceu a Deus, pelo dom da vida e pelo bem que lhe tem permitido viver; à família, em especial em nome de sua mãe, Adélia Aguiar, presente ao evento; aos amigos, e de forma indistinta aos nobres imortais que lhe confiaram a nobre e sublime missão de integrar a Academia.
O integrante do MP rememorou seus primeiros versos, ainda muito jovem, por volta dos dos 13 anos de idade. “O menino que escrevia para se aliviar dos sentimentos que sufocavam em tão tenra idade, com o vazio transbordante de tantos pensamentos, sonhos, danças e quimeras, que não via seus escritos como poemas, que não pensava em ser escritor, que queria apenas se aliviar dos tormentos, dos tormentosos pensamentos, e para isso se valia de uma caneta bique azul e de um caderno de arames”, ponderou
Continuou sua fala destacando o homem que hoje se envolve inapelavelmente ao destino e significado do honroso sodalício de Letras de Rondônia, lembrando um trecho do Dom Casmurro, em que o protagonista, Bento Santiago ,anuncia o propósito da obra machadiana - atar as duas pontas de sua vida e restaurar na velhice a sua adolescência. “Essa situação é um claro exemplo de metalinguagem, pois através dela vejo-me sempre buscando atar as duas pontas de minha vida, e essa tessitura se faz interminável”
O Procurador de Justiça encerrou sua fala felicitando os demais imortais e enfatizando que cada um é fruto de tudo aquilo que vive, das experiências experimentadas, das dores doídas e sentidas, das lágrimas caídas, das noites indormidas e das alegrias sorridas.
Fonte: Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
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