Terminou na madrugada desta sexta-feira, 20, o julgamento do réu Ronaldo dos Santos Lira pelo Tribunal do Júri da Comarca de Ji-Paraná, acusado da morte da adolescente Laryssa Victória. Após 16 horas de julgamento, o réu foi condenado a 34 anos de reclusão, 1 ano de detenção e pagamento de 22 dias-multa contra o acusado de matar a adolescente. O crime foi cometido em 2022, em Ouro Preto do Oeste e teve ampla repercussão no Estado. A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz Valdeci Ramos.
A vítima tinha 17 anos e conhecia o réu. Segundo se apurou, era amigo da família. Ronaldo, que era assistente social no município, abordou a vítima na rua e a levou para casa, onde ela foi morta com mais de 30 facadas. O corpo da jovem foi enterrado no quintal. O crime foi descoberto dois dias depois de ela ser declarada desaparecida. O réu confessou o crime.
O Tribunal do Júri reconheceu que o réu cometeu os crimes de homicídio, estupro, ocultação de cadáver, fraude processual e, ainda, as qualificadoras de feminicídio, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. O corpo da vítima foi encontrado enterrado em uma cova rasa no quintal da casa do acusado em Ouro Preto do Oeste.
Ao aplicar a pena, o magistrado destacou que as consequências do crime “foram gravíssimas, pois, a natureza do crime, trouxe e continuará trazendo recordações indeléveis aos pais, amigos, bem como da própria sociedade da cidade de Ouro Preto do Oeste”, pontuou.
Assessoria de Comunicação Institucional
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