Secretária Luana Rocha citou o programa estadual “Prato Fácil” como ação de enfrentamento à insegurança alimentar em Rondônia
Porto Velho, RO - Fortalecer o compromisso com a erradicação da fome com direito humano à alimentação adequada e segurança alimentar e nutricional. Com este objetivo, o Governo de Rondônia abriu na quinta-feira (26), a V Conferência Estadual de Segurança Alimentar, em Porto Velho, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social – Seas e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea/RO.
O evento, que segue até as 18h desta sexta-feira, reúne 87 delegados eleitos nos 32 municípios rondonienses nas respectivas conferências e 19 convidados. Ao final serão escolhidos 30 para representar o Estado na 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, prevista para o período de 11 a 14 de dezembro, em Brasília (DF), tendo como proposta atualizar o cenário nacional no que se refere à segurança alimentar e nutricional, bem como monitorar programas e ações, identificar potencialidades e desafios, apontar novos rumos para o futuro e definir metas a serem encaminhadas ao Governo para definição de novas políticas públicas no país.
Para a secretária da pasta, Luana Rocha, “a segurança alimentar e nutricional permeia vários órgãos do Governo do Estado, como a Seas, Emater e Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri. Como destaque temos o programa Prato Fácil, que em pouco mais de dois anos já ofertou mais de dois milhões de refeições a famílias vulneráveis, ao custo de R$ 2”, disse na solenidade de abertura, ressaltando o empenho do Governo para que um número cada vez maior de pessoas e municípios sejam contemplados com as ações governamentais, em especial, os programas socioassistenciais.
Participaram também da abertura, seguida da leitura do Regimento Interno e palestras, o presidente do Consea/RO, Eduardo de Oliveira, coordenador da Agricultura Familiar da Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri; o diretor-presidente da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia – Emater; e Marcilene Moura, coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional – Cosan/Seas.
Dados da ONU apontam que cerca de 10% da população brasileira não se alimenta bem
A fome, problema que atinge cerca de 735 milhões de pessoas no mundo e 21,1 milhões no Brasil, quase 10% da população nacional, é considerada pela Organização das Nações Unidas – ONU, como insegurança alimentar grave, conforme relatou Eduardo de Oliveira. Se for incluída a condição moderada, são 70,3 milhões de brasileiros que sofrem com a falta de alimentos e 2,3 bilhões no mundo.
Destacando os programas da Seas, em especial o Prato Fácil, como ações do Governo Estadual de enfrentamento à vulnerabilidade socioeconômica, Luciano Brandão lembrou que Rondônia é um estado agrícola, mas que ainda registra insegurança alimentar na zona rural. Ele também citou projetos produtivos de diversificação da produção, como o de plantio de árvores, incentivo a hortas e o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, que começou em 2019, com R$ 189 mil e hoje são mais de R$ 2,6 milhões, beneficiando mais de 600 produtores.
A segurança alimentar tem como função assegurar, a todos os indivíduos, alimentos básicos de qualidade, em quantidades permanentemente satisfatórias e sem afetar o acesso a outras necessidades fundamentais.
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