Os professores reforçam a leitura, escrita e interpretação dentro do projeto
Porto Velho, RO - Aprimorando o processo educacional dentro das unidades prisionais do Estado foi iniciado na manhã de quarta-feira (27), na Penitenciária Jorge Thiago Aguiar Afonso, o projeto “Letras que Florescem”. Executado pelo Governo de Rondônia a ação abrange as 7 unidades prisionais da Capital e promove o desenvolvimento educacional por meio de apresentações elaboradas pelos reeducandos.
De acordo com informações da Secretaria de Estado da Justiça – Sejus o projeto tem a cooperação da Secretaria de Estado da Educação – Seduc, e consiste no trabalho focado no letramento, onde toda segunda-feira os professores reforçam a leitura, escrita e interpretação; posteriormente os alunos ficam livres para escolherem as temáticas para apresentações, que podem ser do campo literário ao teatro, cordel, produção artística, pinturas, ditados populares, anedotas, fábulas, músicas, entre outras.
PROJETO
O “Letra que Florescem” é realizado desde 2022, sendo direcionado para os alunos que cursam os anos escolares iniciais, de 1ª a 4ª série. Conforme a chefe do Núcleo de Educação à Pessoa Privada de Liberdade – Nued, Monique Mesquita, o objetivo é facilitar a aprendizagem entre os internos. “Para alguns desses alunos o primeiro contato com a leitura e escrita é dentro da unidade prisional, alguns até iniciaram os estudos mas pararam há vários anos, então além das aulas ofertadas, o projeto “Letras que Florescem”, fortalece a educação, incentivando a aprendizagem de formas diferentes, além de trabalhar a interação e a oratória deles”, afirmou.
No total, 31 reeducandos se apresentaram na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Madeira Mamoré, que é a instituição de ensino responsável pelas aulas no sistema penitenciário da Capital. Eles são avaliados por uma equipe de educadoras: a diretora e a vice-diretora, Edilane Arruda e Keliane Oliveira, a secretária da escola, Laina Hona, a coordenadora pedagógica da unidade prisional, Maria da Penha, a professora Maria do Socorro e o professor, Manoel Lima de Almeida.
A diretora Edilane Arruda destacou que o projeto surgiu devido a lacunas existentes nas vidas escolares dos reeducandos. “O corpo pedagógico identificou dificuldades na leitura, escrita e interpretação, que vinham se alastrando de um ano ao outro, sem o problema ser de fato sanado. Em vista disso, buscamos soluções que de forma simples, integradora e didática, ajudassem os reeducandos no processo de aprendizagem”, concluiu.
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