O tempo que é preciso para uma embarcação chegar em seu destino aumenta consideravelmente durante esse período
Porto Velho, RO - Com a chegada do verão amazônico, as chuvas ficam mais escassas durante os meses de abril a novembro no estado de Rondônia e o nível do rio Madeira, no período da vazante, chega a aproximadamente dois metros. Apesar desses dois eventos serem popularmente associados, as chuvas locais não impactam expressivamente o volume das águas.
Segundo os especialistas, os fenômenos El Niño e La Niña e o degelo dos Andes, são os responsáveis por interferir nas condições climáticas gerando muita chuva ou muita seca, afetando o fluxo da bacia. Esse comportamento é sazonal e dependendo de outros fatores, as secas variam de intensidade.
A seca no rio Madeira afeta e contribui diretamente o transporte de cargas pela extensão fluvial, aumentando assim a atenção para a navegação e, consequentemente para a economia. As barcaças que normalmente transportam o maior volume de cargas operam com 25% a 50% a menos de sua capacidade.
RECOMENDAÇÕES
O tempo que é preciso para uma embarcação chegar em seu destino aumenta consideravelmente durante esse período, tanto pela diminuição de velocidade para navegar, como também em razão das normativas emitidas pela Marinha que proíbem a navegação noturna em função dos trechos considerados críticos.
Outras recomendações da Marinha envolvem a folga da quilha (parte inferior do barco) em relação ao leito, sendo estabelecido o mínimo de 0,5 a 1 metro. Essas medidas de segurança protegem não apenas os trabalhadores e a mercadoria que transportam, mas também evitam acidentes ambientais relacionados a cargas perigosas e/ou de elevado potencial poluidor.
Sendo assim, as embarcações levam em torno de quatro a sete dias até Manaus (AM), em períodos de estiagem, em comparação com as cheias em que a média é de três a quatro dias. Mas por ser um fenômeno natural e esperado todo ano, o Porto de Porto Velho está preparado para as operações portuárias na baixa do nível do rio.
O diretor-presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia – Soph, empresa que administra o Porto de Porto Velho, Fernando Parente, destacou que, “um dos protocolos para garantir a segurança das embarcações que utilizam o porto é diminuir a capacidade de mercadorias que podem ser transportadas, evitando que as embarcações encalhem nos bancos de areia e pedrais. O cais flutuante, além das rampas Roll on – Roll off, auxiliam na mitigação de impactos porque, uma vez que as estruturas acompanham o nível do rio, contribuem para a movimentação regular de carga e descarga dos produtos”, apontou.
Parente também enfatizou que, é importante destacar que o Porto de Porto Velho segue desempenhando um papel crucial na economia regional, assegurando o fluxo de mercadorias e, ao mesmo tempo, respeitando os rigores da segurança.
CURIOSIDADES
O Porto de Porto Velho monitora regularmente o nível do rio Madeira. Dados computados apontam que 2020 foi o ano que registrou o menor nível dos últimos 50 anos: 1,36 metros, precisamente no dia 26 de outubro. Em contraponto, em 30 de março de 2014, durante a cheia histórica, o nível máximo registrado foi de 19,69 metros.
Porto Velho, RO - Com a chegada do verão amazônico, as chuvas ficam mais escassas durante os meses de abril a novembro no estado de Rondônia e o nível do rio Madeira, no período da vazante, chega a aproximadamente dois metros. Apesar desses dois eventos serem popularmente associados, as chuvas locais não impactam expressivamente o volume das águas.
Segundo os especialistas, os fenômenos El Niño e La Niña e o degelo dos Andes, são os responsáveis por interferir nas condições climáticas gerando muita chuva ou muita seca, afetando o fluxo da bacia. Esse comportamento é sazonal e dependendo de outros fatores, as secas variam de intensidade.
A seca no rio Madeira afeta e contribui diretamente o transporte de cargas pela extensão fluvial, aumentando assim a atenção para a navegação e, consequentemente para a economia. As barcaças que normalmente transportam o maior volume de cargas operam com 25% a 50% a menos de sua capacidade.
RECOMENDAÇÕES
O tempo que é preciso para uma embarcação chegar em seu destino aumenta consideravelmente durante esse período, tanto pela diminuição de velocidade para navegar, como também em razão das normativas emitidas pela Marinha que proíbem a navegação noturna em função dos trechos considerados críticos.
Outras recomendações da Marinha envolvem a folga da quilha (parte inferior do barco) em relação ao leito, sendo estabelecido o mínimo de 0,5 a 1 metro. Essas medidas de segurança protegem não apenas os trabalhadores e a mercadoria que transportam, mas também evitam acidentes ambientais relacionados a cargas perigosas e/ou de elevado potencial poluidor.
Sendo assim, as embarcações levam em torno de quatro a sete dias até Manaus (AM), em períodos de estiagem, em comparação com as cheias em que a média é de três a quatro dias. Mas por ser um fenômeno natural e esperado todo ano, o Porto de Porto Velho está preparado para as operações portuárias na baixa do nível do rio.
O diretor-presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia – Soph, empresa que administra o Porto de Porto Velho, Fernando Parente, destacou que, “um dos protocolos para garantir a segurança das embarcações que utilizam o porto é diminuir a capacidade de mercadorias que podem ser transportadas, evitando que as embarcações encalhem nos bancos de areia e pedrais. O cais flutuante, além das rampas Roll on – Roll off, auxiliam na mitigação de impactos porque, uma vez que as estruturas acompanham o nível do rio, contribuem para a movimentação regular de carga e descarga dos produtos”, apontou.
Parente também enfatizou que, é importante destacar que o Porto de Porto Velho segue desempenhando um papel crucial na economia regional, assegurando o fluxo de mercadorias e, ao mesmo tempo, respeitando os rigores da segurança.
CURIOSIDADES
O Porto de Porto Velho monitora regularmente o nível do rio Madeira. Dados computados apontam que 2020 foi o ano que registrou o menor nível dos últimos 50 anos: 1,36 metros, precisamente no dia 26 de outubro. Em contraponto, em 30 de março de 2014, durante a cheia histórica, o nível máximo registrado foi de 19,69 metros.
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