Polícia Civil de Rondônia cumpre 15 ordens judiciais de operação contra o tráfico e lavagem de dinheiro em todo o país

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Polícia Civil de Rondônia cumpre 15 ordens judiciais de operação contra o tráfico e lavagem de dinheiro em todo o país

Em Rondônia, houve cumprimentos de 15 ordens judiciais em Porto Velho e um Guajará-Mirim

Porto Velho, RO - A Polícia Civil de Rondônia participa, nesta quarta-feira (7), de uma operação nacional desencadeada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, para cumprimento de 403 mandados de busca e apreensão em 22 estados e no Distrito Federal, contra uma organização criminosa investigada por lavagem de dinheiro obtido com o tráfico de drogas.

Em Rondônia, houve cumprimentos de 15 ordens judiciais em Porto Velho e um Guajará-Mirim.

Na lista de bens que serão apreendidos estão: 187 veículos, 7 embarcações e 7 aeronaves, o que soma R$ 43 milhões. Quatro mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos no Mato Grosso do Sul. A polícia ainda averigua a situação de 42 imóveis usados pelo grupo criminoso.

A Operação Fim da Linha, 4ª fase do Oiapoque ao Chuí, está sendo coordenada pela Draco Passo Fundo.

Investigações

As investigações começaram no ano de 2021 visando desmantelar Organização Criminosa dedicada ao tráfico de drogas, contrabando de cigarros e armas em diversas regiões do Estado do Rio Grande do sul.

No decorrer das investigações, da Operação “Fim da Linha”, diversas ramificações desta organização criminosa foram identificadas, sendo possível comprovar que muitos criminosos comandavam o comércio ilícito de drogas de dentro do sistema prisional, com vinculação, num primeiro momento, à duas das facções criminosas do país: “Os Manos” e “Primeiro Comando da Capital-PCC”.

As investigações culminaram em diversas ações penais em diversas comarcas do Estado onde começaram as investigações, todas com o objetivo de investigar as subdivisões desta organização criminosa.

No curso da investigação policial, foi identificado o líder da célula desta organização criminosa que comandava o tráfico na região norte do estado do Rio Grande do Sul. Foi quando foram realizadas diversas diligências para verificar quem fornecia as drogas, para quem ele revendia, quem trabalhava para ele, quem transportava seu dinheiro e o dinheiro que dele partia para as instâncias superiores da facção criminosa.

Nesta fase da operação, foi apurado um farto conteúdo relacionado ao tráfico de drogas, compra e venda de armas de fogo, contrabando de cigarros e inúmeras operações bancárias, transferências de dinheiro, depósitos, e números de contas bancárias tanto de pessoas físicas, como de pessoas jurídicas, algumas criadas exclusivamente para “lavar o dinheiro” das Organizações Criminosas.

Parte destas contas bancárias e empresas especializadas em lavar dinheiro eram as mesmas que já haviam sido investigadas por delitos semelhantes vinculas às operações da maior organização criminosa transnacional com sede no Brasil, porém, em atividade em diversos países, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho).

No decorrer da apuração, a Polícia apurou a existência de vários “laranjas” de alto escalão, responsáveis por fornecer suas contas bancárias para o recebimento e repasse dos valores advindos do tráfico para outros escalões da organização, considerando que a facção local de Passo Fundo, está vinculada a facção os manos e PCC.

Foram constatadas diversas transferências eletrônicas para pessoas jurídicas e físicas de todo o país, muitas vezes de valores vultosos, e também a existência de inúmeros depósitos realizados de forma fracionada, geralmente na mesma data, diretamente no caixa, dificilmente identificáveis.

Constatou-se, desse modo, a existência de quatro investigados importantes, que juntos movimentaram mais de R$ 163 milhões.

Em relação aos valores que aportaram na investigação, foi verificada nos extratos consolidados das quebras de sigilo bancário dos alvos uma movimentação de mais de R$ 293 milhões em apenas 9 meses, no ano de 2021.

Ainda, foi verificado no curso da investigação mais de R$ 2 bilhões em movimentações “suspeitas”.

Fonte: Rondôniagora

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