Produtores acompanham orientações sobre o manejo sustentável da cultura do cacau
Porto Velho, RO - Agricultores de Urupá na região Central de Rondônia, antecipando a Semana do Meio Ambiente, realizaram com a Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia – Emater/RO, um dia especial para incentivar o cultivo do cacau. A espécie originária da Amazônia, oferece grande retorno econômico, e ainda, contribui para o reflorestamento de áreas desmatadas, e para a recomposição florestal das degradas, se ajustando perfeitamente aos programas ambientais do Governo de Rondônia.
Os produtores rurais e os técnicos da Emater e de outros órgãos se reuniram na propriedade de Anildo dos Santos, na linha T8, para debaterem sobre a cultura do cacau e sua contribuição na renda familiar. Foram abordados os benefícios para a recuperação do solo e recomposição florestal, inclusive para atender requisitos legais, como nos casos de reposição exigidas pela legislação ambiental, práticas sustentáveis que podem favorecer o comércio internacional.
Para o governador Marcos Rocha, “o agronegócio no Estado continua crescendo de forma sustentável, e isso desperta o interesse de outros países. Todo esse processo manutenção e inspeção ajudará a fomentar o desenvolvimento econômico e social”, declarou.
Foram abordados os benefícios para a recuperação do solo e recomposição florestal
O Governo de Rondônia, por meio da Emater, incentiva a revitalização da lavoura cacaueira com a introdução do cultivo de clones mais precoces e produtivos, para isto, oferece assistência técnica gratuita. O gerente local da Emater, Silvio Carvalho, afirma que, “na propriedade onde se realizou o dia especial em Urupá, o produtor recebeu orientação técnica para a escolha dos clones e implantação da lavoura, seguindo as técnicas de adubação, irrigação e manejo das plantas”, disse.
O pesquisador da Comissão do Plano da Lavoura Cacaueira – Ceplac, Fernando Luís Correia apresentou aos produtores, as vantagens do manejo da lavoura com práticas culturais, evitando-se o uso de defensivos químicos, melhorando a relação receita despesa, e potencializando a produção ambientalmente sustentável, socialmente justa e economicamente desejável; elementos que valorizam a imagem da produção rondoniense.
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