Porto Velho, RO - Na quarta-feira, quando participou do programa Papo de Redação, com os Dinossauros da Rádio Parecis FM, o governador Marcos Rocha disse, ao ser questionado sobre o que esperava das pesquisas que seriam divulgadas no dia seguinte, que outras pesquisas, estas apenas para consumo interno, já o colocavam como reeleito no primeiro turno.
Desde que Ivo Cassol saiu do páreo, como fortíssimo postulante ao governo, o grupo palaciano só faltou soltar fogos durante algumas horas, porque considerava Cassol seu pior e mais perigoso adversário. Sem ele na disputa, Rocha via, pelos números que recebeu, bem à frente dos outros concorrentes. E com folga. Essa certeza se confirmou com o resultado anunciado nesta quinta-feira, pela pesquisa Big Data/Real Time (registrada sob o número RO 02461-2022) , contratada pela Rede Record (aqui SICTV/Rondônia). Mil eleitores foram ouvidos, em todas as regiões.
No cenário mais próximo ao que ocorre nas urnas, quando o eleitor vê os nomes dos candidatos, na pesquisa estimulada o atual Governador bateu nos 38 pontos, enquanto seu mais próximo seguidor, o senador Marcos Rogério, ficou com 22, ou seja, nada menos do que 16 pontos distante de Rocha. Léo Moraes tem 10 por cento; Daniel Pereira, 3; Pimenta de Rondônia 2 e o Comendador Queiróz apenas 1. Das duas uma: ou Rocha cresce um pouco mais e pode ganhar a eleição, como previu, já em 2 de outubro ou Marcos Rogério dá um salto nos seus números, para levar a disputa para o segundo turno.
Não há outro cenário, até porque Léo Moraes não passou dos 10 pontos até agora e na Capital, onde se imaginava que cresceria muito, a pesquisa o colocou em segundo, junto com Marcos Rogério, com 16 por cento. Certamente também graças à parceria com o prefeito Hildon Chaves, Marcos Rocha teve 50 por cento das intenções de voto na maior cidade do Estado.
Não se pode acreditar totalmente em pesquisas, porque elas eventualmente podem falhar. Mas um instituto sério como o Big Data/Real Time, que tem atuado em todo o país e acertado muito do que pesquisa em diferentes áreas, a que se levar a sério.
Não se pode acreditar totalmente em pesquisas, porque elas eventualmente podem falhar. Mas um instituto sério como o Big Data/Real Time, que tem atuado em todo o país e acertado muito do que pesquisa em diferentes áreas, a que se levar a sério.
Até porque o levantamento fica próximo ao que se ouve nas ruas. Rocha fez um bom governo, mesmo na pandemia, tem o poder na mão e seu partido, muito dinheiro para a campanha. Léo Moraes tem mais grana partidária; Marcos Rogério também, mas a verdade é que ambos, embora competentes e sérios, não conseguiram convencer o eleitorado de que fariam melhor do que o atual ocupante do Palácio Rio Madeira/CPA.
A pesquisa divulgada na quinta em primeira mão pela Rádio Parecis FM, pode não significar a vitória de Rocha e nem o fim para seus adversários. Mas aponta que, ao menos que surja um fato muito relevante, a eleição em Rondônia tende a estar definida. Agora, resta às urnas dar a última palavra.
MARIANA, JAQUELINE E EXPEDITO DISPUTAM VOTO A VOTO A ÚNICA VAGA AO SENADO
Se a corrida pelo Governo mostra um quadro claro do momento, já em relação ao Senado não se pode dizer o mesmo. Até porque os números da pesquisa Big Data foram contraditórios. Vejamos: na pesquisa estimulada, os números apontam para um empate técnico entre os três principais nomes da disputa.
MARIANA, JAQUELINE E EXPEDITO DISPUTAM VOTO A VOTO A ÚNICA VAGA AO SENADO
Se a corrida pelo Governo mostra um quadro claro do momento, já em relação ao Senado não se pode dizer o mesmo. Até porque os números da pesquisa Big Data foram contraditórios. Vejamos: na pesquisa estimulada, os números apontam para um empate técnico entre os três principais nomes da disputa.
Mariana Carvalho e Jaqueline Cassol têm 21 pontos; Expedito Júnior tem 20. Ou seja, se a eleição fosse hoje, apenas um voto solitário poderia decidir quem iria ocupar a única vaga a que Rondônia tem direito. A mesma pesquisa coloca Acir Gurgacz em quarto, mas bem distante, com apenas 5 pontos e Jaime Bagattoli, que chegou a mais de 210 mil votos em 2018, ainda mais atrás. As candidaturas nanicas ficaram na rabeira, como sempre.
Onde está a divergência, então? É que na pesquisa espontânea, a diferença dá um salto. Mariana Carvalho ficou com 34 pontos; Jaqueline Cassol com 27 e Expedito Júnior com 18. Essa informação ficou confusa, mas, certamente, haverá uma explicação para o assunto. Nunca uma eleição em Rondônia, para o Congresso, teve tanta proximidade entre os candidatos.
NOMES CONHECIDOS E NOVATOS NA POLÍTICA QUEREM CADEIRAS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Dos 406 candidatos à Assembleia Legislativa, há muitos nomes novos, a grande maioria vinda do interior do Estado, que podem surpreender nas urnas. Desconhecidos fora das suas bases, é delas que eles pretendem tirar o direito de assumir cadeiras no parlamento. Mas, neste pacote de centenas de postulantes, há alguns nomes que, certamente, têm chances reais, por terem algumas vantagens sobre os demais ou por terem se destacado na política ou algum setor da vida rondoniense ou por isso e muito mais.
NOMES CONHECIDOS E NOVATOS NA POLÍTICA QUEREM CADEIRAS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Dos 406 candidatos à Assembleia Legislativa, há muitos nomes novos, a grande maioria vinda do interior do Estado, que podem surpreender nas urnas. Desconhecidos fora das suas bases, é delas que eles pretendem tirar o direito de assumir cadeiras no parlamento. Mas, neste pacote de centenas de postulantes, há alguns nomes que, certamente, têm chances reais, por terem algumas vantagens sobre os demais ou por terem se destacado na política ou algum setor da vida rondoniense ou por isso e muito mais.
Do interior, com possibilidade muito forte de votação em todo o Estado, estão ao menos cinco dos atuais deputados: Alex Redano, Laerte Gomes, Jean Oliveira e Ismael Crispin. Há outros, mas esses são o que se pode chamar de “Pule de 10”, na linguagem do turfe. Da Capital, especialmente, há dois deputados com força eleitoral e campanhas muito fortes: Marcelo Cruz e Jair Montes. Presidente regional do Avante, Montes tem recebido apoios em todo o Estado, mas está com problemas sérios com a Justiça Eleitoral. Dos novos nomes, pode-se citar, entre outros, o líder empresarial Chico Holanda e o ex-secretário Pedro Pimentel. Claro que haverá muitos outros, mas, neste momento, estes estão entre os favoritos.
IEDA É DESTAQUE ENTRE AS MULHERES, QUE VEM FORTES DO INTERIOR DO ESTADO
As mulheres também vêm com força para a corrida pelas 24 cadeiras da Assembleia, principalmente a primeira dama da Capital, Ieda Chaves. Ela está sendo apontada com o nome que pode chegar a uma votação histórica, o que acabou preocupando seu marido, o prefeito Hildon Chaves. Ele tem dito que esta teoria do “já ganhou!” é perigosa e que a campanha de Ieda tem que continuar forte, em busca dos votos dos rondonienses.
IEDA É DESTAQUE ENTRE AS MULHERES, QUE VEM FORTES DO INTERIOR DO ESTADO
As mulheres também vêm com força para a corrida pelas 24 cadeiras da Assembleia, principalmente a primeira dama da Capital, Ieda Chaves. Ela está sendo apontada com o nome que pode chegar a uma votação histórica, o que acabou preocupando seu marido, o prefeito Hildon Chaves. Ele tem dito que esta teoria do “já ganhou!” é perigosa e que a campanha de Ieda tem que continuar forte, em busca dos votos dos rondonienses.
Outra mulher que vem com muita força é a ex-deputada e ex-prefeita de Cacoal, Glaucione Rodrigues. Comenta-se também que outra ex-prefeita, Lebrinha, de São Francisco do Guaporé, também estaria com chances reais. Filha do cinco vezes deputado estadual Lebrão, que agora concorre à Câmara Federal, Lebrinha chega com força para a corrida estadual. Do interior também vêm com força as atuais deputadas Cássia Muleta e Rosângela Donadon, ambas representantes de famílias que estão na vida política do Estado há décadas. Quantas delas chegarão lá, só as urnas poderão responder, daqui a pouco mais de duas semanas.
PIMENTA DE RONDÔNIA TEM AMOR AO ESTADO, CONVICÇÃO E BONS PROJETOS, MAS NÃO TEM VOTO
Ele não sai das últimas colocações, mas nem por isso perde o entusiasmo, o discurso vigoroso, a crença de que vai ao menos deixar sua marca pessoal e suas ideias na sexta campanha eleitoral majoritária que participa no Estado. Pimenta de Rondônia, o maior (para não se dizer o único) nome do PSOL em Rondônia, disputa mais uma vez. Ele foi o candidato entrevistado nesta quinta, no programa Papo de Redação dos Dinossauros da Rádio Parecis FM, em rede estadual.
PIMENTA DE RONDÔNIA TEM AMOR AO ESTADO, CONVICÇÃO E BONS PROJETOS, MAS NÃO TEM VOTO
Ele não sai das últimas colocações, mas nem por isso perde o entusiasmo, o discurso vigoroso, a crença de que vai ao menos deixar sua marca pessoal e suas ideias na sexta campanha eleitoral majoritária que participa no Estado. Pimenta de Rondônia, o maior (para não se dizer o único) nome do PSOL em Rondônia, disputa mais uma vez. Ele foi o candidato entrevistado nesta quinta, no programa Papo de Redação dos Dinossauros da Rádio Parecis FM, em rede estadual.
Pimenta falou com segurança sobre saídas para a economia, defendeu o pequeno produtor, esbravejou contra a destruição do meio ambiente e se emocionou ao protestar que jovens rondonienses precisam ir embora para outras regiões, à busca de oportunidade de trabalho. Defendeu a descentralização da saúde; a conclusão do Heuro e dos hospitais de Ariquemes e de Guajará Mirim. Pimenta fala com convicção e passa sinceridade a quem o escuta. Quem sabe em outro partido e concorrendo a outro cargo, não tivesse mais chance? Talento e amor ao seu Estado ele tem. Mas não tem oportunidade de praticar, porque não passa de um número que nunca chega a dois dígitos, nas eleições.
HÁ ALGUMA EXPLICAÇÃO PLAUSÍVEL PARA DANIEL PEREIRA TER PERCENTUAL TÃO BAIXO NAS PESQUISAS?
Neste pacote de candidaturas ao Governo, além dos que estão na frente e do Comendador Queiroz, que provavelmente ficará fora da disputa por questões com a Justiça Eleitoral, a grande surpresa negativa é, sem dúvida, a que envolve Daniel Pereira. Ex-governador, ex-deputado, líder do Sebrae no Estado, competente e bom de discurso, nas duas pesquisas até agora feitas depois do inicio da campanha, ele não passou dos 3 por cento. Está empatado tecnicamente com Pimenta de Rondônia e com Queiroz.
HÁ ALGUMA EXPLICAÇÃO PLAUSÍVEL PARA DANIEL PEREIRA TER PERCENTUAL TÃO BAIXO NAS PESQUISAS?
Neste pacote de candidaturas ao Governo, além dos que estão na frente e do Comendador Queiroz, que provavelmente ficará fora da disputa por questões com a Justiça Eleitoral, a grande surpresa negativa é, sem dúvida, a que envolve Daniel Pereira. Ex-governador, ex-deputado, líder do Sebrae no Estado, competente e bom de discurso, nas duas pesquisas até agora feitas depois do inicio da campanha, ele não passou dos 3 por cento. Está empatado tecnicamente com Pimenta de Rondônia e com Queiroz.
Na pesquisa da Big Data/Real Time desta quinta, quando o eleitor é questionado em quem votaria, mas sem a citação de nomes, Daniel tem apenas 1 por cento, subindo um pouco mais quando a resposta é estimulada. Mesmo que os partidos de esquerda tenham dificuldades perante o eleitorado de Rondônia, em sua maioria conservador, não se compreende índices tão baixos para um personagem conhecido e que tem história na política rondoniense.
Certamente o comando da campanha da chamada Frente Popular, que une os partidos esquerdistas (Solidariedade, PT, PSB), já está analisando o caso e trará de mudar os rumos da campanha, nestes poucos dias que ainda faltam para que ela termine. Os baixos números de Daniel Pereira nas pesquisas ainda são um mistério.
Quem acompanha este espaço não pode reclamar que o aviso não foi dado. Há meses, aliás. Aqui se previu que, na medida em que se aproximaria o dia da eleição, as pesquisas (aquelas que davam vitória de Lula no primeiro turno e as outras, que juram que o ex-presidente venceria muito facilmente o atual, num segundo turno, caso ocorresse tal milagre), começam a mudar o quadro. Há cerca de um mês, pouco mais, pouco menos, o candidato do PT aparecia lépido e faceiro, em nove de dez pesquisas divulgadas, como o grande preferido do eleitorado do Rio de Janeiro. Apostar um centavo em Bolsonaro seria jogar dinheiro no lixo.
MILAGRE DAS PESQUISAS: NO RIO, BOLSONARO SOBE PELO MENOS DEZ PONTOS E LULA CAI OUTROS DEZ EM POUCOS DIAS
Quem acompanha este espaço não pode reclamar que o aviso não foi dado. Há meses, aliás. Aqui se previu que, na medida em que se aproximaria o dia da eleição, as pesquisas (aquelas que davam vitória de Lula no primeiro turno e as outras, que juram que o ex-presidente venceria muito facilmente o atual, num segundo turno, caso ocorresse tal milagre), começam a mudar o quadro. Há cerca de um mês, pouco mais, pouco menos, o candidato do PT aparecia lépido e faceiro, em nove de dez pesquisas divulgadas, como o grande preferido do eleitorado do Rio de Janeiro. Apostar um centavo em Bolsonaro seria jogar dinheiro no lixo.
A média de vantagem de Lula sobre o atual Presidente batia nos 10 pontos percentuais, no mínimo. Agora, a pouco mais de duas semanas da eleição, o quadro mudou radicalmente. Pesquisa do instituto Genial/Quest desta quinta, ouvidos 1.500 eleitores (registrada sob o número BR 012798/2022, no TSE) informa que Bolsonaro tem 46 por cento das intenções de voto, enquanto o ex-presidente em 37. Ou seja, Lula teria caído pelo menos 10 pontos em poucos dias e Bolsonaro, milagrosamente, teria dado um salto de pelo menos outros 10. Anotem: isso é só o começo. Em, breve, até as pesquisas que davam 80 por cento para Lula e 20 para Bolsonaro vão começar a mudar. Ridículo!
ROLO DOS GRANDES: STF DECIDE CANCELAR NOVO PISO DOS ENFERMEIROS POR 60 DIAS
O final da tarde desta quinta foi um momento ruim para a classe dos enfermeiros do país e um alívio, mesmo que momentâneo, para os empresários da área privada da saúde, prefeitos e governadores. O STF, ignorando decisão do Congresso Nacional, que aprovou a lei nas duas casas, antes da sanção presidencial, decidiu, já por maioria, cancelar temporariamente o novo piso salarial dos trabalhadores.
ROLO DOS GRANDES: STF DECIDE CANCELAR NOVO PISO DOS ENFERMEIROS POR 60 DIAS
O final da tarde desta quinta foi um momento ruim para a classe dos enfermeiros do país e um alívio, mesmo que momentâneo, para os empresários da área privada da saúde, prefeitos e governadores. O STF, ignorando decisão do Congresso Nacional, que aprovou a lei nas duas casas, antes da sanção presidencial, decidiu, já por maioria, cancelar temporariamente o novo piso salarial dos trabalhadores.
Cinco ministros acompanharam a decisão do relator, Luís Roberto Barroso, suspendendo os efeitos da lei por 60 dias, até que sejam esclarecidos os impactos da medida sobre a situação financeira de estados e municípios. A liminar de Barroso atendeu a uma ação da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde).
O piso salarial definido na lei é de 4.750 reais e já estaria valendo, desde a promulgação. De um lado, há argumentos de que com o novo piso, poderia haver demissão em massa dos enfermeiros, porque, principalmente na iniciativa privada, não haveria como pagá-los. De outro, a categoria está em guerra e anuncia greve geral para os próximos dias.
PERGUNTINHA
Você acredita nas pesquisas, da forma como elas são feitas ou considera que, dependendo de quem as faz, os números podem ser manipulados?
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