Governo de Rondônia celebra o Dia da Bandeira Nacional com solenidade no Palácio Rio Madeira em Porto Velho

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Na Mira do Povo

Governo de Rondônia celebra o Dia da Bandeira Nacional com solenidade no Palácio Rio Madeira em Porto Velho


O comandante militar da Amazônia, general de Exército Achilles Furlan Neto, e o governador Marcos Rocha, participarão das cerimônias de hasteamento da Bandeira Nacional nesta sexta-feira (19). O oficial general do Exército Brasileiro presidirá o ato no Quartel do 5º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC). O chefe do Executivo Estadual, ao meio-dia, participará da solenidade que irá acontecer na Praça do Palácio Rio Madeira, no Bairro Pedrinhas, em Porto Velho.

Segundo o secretário-chefe da Casa Militar do Governo de Rondônia, coronel Valdemir Carlos de Góes, o governador Marcos Rocha chegará na Praça do Palácio Rio Madeira, abrirá a solenidade, seguindo-se a leitura dos objetivos do culto ao Dia da Bandeira, e após o hasteamento haverá intercessão ecumênica e leitura de um texto alusivo à data.

Comparecerão autoridades civis, militares, alunos dos Colégios Tiradentes Militares das Unidades I, II e VII, um corneteiro.

Pela manhã, o comandante militar da Amazônia visitará o Quartel do Comando Geral da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, e com formatura interna da tropa participará da solenidade de hasteamento na sede do 5º BEC, a partir de 9h.

Rondônia e o País comemoram a data em que foi oficializado o desenho da nova Bandeira do Brasil após a Proclamação da República, em 1889. O Dia da Bandeira não é feriado, porém, lembrado em escolas e instituições públicas.

A Bandeira do Brasil se constitui de um retângulo verde, no qual está sobreposto um losango amarelo e um círculo azul. Nele consta uma faixa branca com o lema positivista “Ordem e Progresso”.

Antes da atual, o Brasil teve outras 13 bandeiras. A atual tem 132 anos. Conheça quais foram e o quanto duraram.

O HINO À BANDEIRA NACIONAL
Autor: Francisco Braga

Salve lindo pendão da esperança
Salve símbolo augusto da paz
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul
A verdura sem par destas matas
E o esplendor do Cruzeiro do Sul

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil

Contemplando o teu vulto sagrado
Compreendemos o nosso dever
E o Brasil por seus filhos amado
Poderoso e feliz há de ser

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil

Sobre a imensa Nação Brasileira
Nos momentos de festa ou de dor
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil
PRIMEIRA A SER HASTEADA



Ordem de Cristo (1319-1651), em cores vermelha e branca, foi a primeira bandeira a tremular no Brasil. Uma associação que patrocinou as grandes navegações portuguesas, e sua bandeira chegou ao Brasil junto com as caravelas de Pedro Álvares Cabral, estampada em suas velas. Apesar de não ser tecnicamente a primeira Bandeira do Brasil, foi a primeira a ser hasteada em solo brasileiro.

A Bandeira Real [1500-1521], a segunda, foi utilizada nas embarcações que chegaram ao território brasileiro. Porém, apesar de ser a oficial, ela cedia espaço para a Ordem de Cristo nas expedições no mar. Foi criada por João II (1455-1495) de Portugal e continha o estandarte real branco junto com o brasão de armas do país.

DUROU QUATRO DIAS


Num primeiro momento, a bandeira do Brasil republicano era uma versão da bandeira dos Estados Unidos nas cores verde e amarelo. Mas, o modelo não agradou à maioria dos políticos, que assim buscaram inspiração na Bandeira Imperial que havia sido feita por Jean-Baptiste Debret.

A bandeira republicana foi criada por Raimundo Teixeira Mendes (1855-1927) e por Miguel de Lemos (1854-1917), e executada pelo pintor Décio Vilares (1851-1931).
ATIVIDADES PARA O DIA

Nesse dia é muito comum as escolas públicas e particulares promoverem eventos e apresentações com o tema. Algumas sugestões dadas pelas redes de ensino:
Hasteá-la pela manhã e arriá-la à tarde, cantando o Hino da Bandeira.
Na educação infantil, preparar uma série de desenhos para que as crianças possam montar, desenhar e pintar a Bandeira do Brasil. Igualmente, realizar um jogo de perguntas e respostas a respeito dela.
Mostrar aos alunos as diferentes bandeiras que o Brasil já possuiu. Também vale pedir aos alunos que apresentem os outros símbolos nacionais e seus significados.
COMO É

No círculo azul estão 27 estrelas, que representam os 26 estados e o Distrito Federal. Sua disposição na Bandeira do País corresponde ao desenho da constelação Cruzeiro do Sul na cidade do Rio de Janeiro na manhã do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República.

ELEMENTOS
DE ASTRONOMIA

Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins, os quatro estados mais jovens da Federação, ganharam estrelas da constelação do Cão Maior, respectivamente beta, gama, delta e épsilon.

Cássio Barbosa, pós-doutor em Astronomia, explica que muitas bandeiras no mundo usam elementos de astronomia em seus desenhos, principalmente estrelas. “Na grande maioria das vezes são estrelas que guardam algum significado, todavia estão fora de um contexto astronômico maior; por exemplo a bandeira dos EUA (Estados Unidos da América): cada estrela representa um estado americano, mas elas estão empilhadas, não formam constelações”.
ATUALIZAÇÃO, UMA EXIGÊNCIA

A Bandeira Nacional Brasileira deve ser atualizada sempre que ocorrer a criação ou a extinção de Estados da Federação; as constelações correspondem ao aspecto do céu da cidade do Rio de Janeiro, às 8h30 do dia 15/11/1889, e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste; os novos estados da Federação serão representados por novas estrelas, incluídas sem que isto venha afetar a disposição estética original constante do desenho proposto pelo Decreto n° 4 de 19/11/1889; as estrelas correspondentes aos Estados extintos serão suprimidas da bandeira; permanecerá a estrela que represente um novo Estado resultante de fusão”.

“Na Lei n° 8421, de 8/5/1992, consta um apêndice que traz uma relação dos estados brasileiros, mostrando a respectiva correspondência com as estrelas. Portanto, a informação de que não haveria mais correspondência entre os estados brasileiros e as estrelas da bandeira acreditamos ter sido um erro de interpretação da lei n° 5700, de 1/09/1971”.
DEVOLUÇÃO E INCINERAÇÃO

Somente o Exército Brasileiro pode incinerar a própria Bandeira Nacional, símbolo da Pátria. O art. 163 do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas, diz que bandeiras inservíveis “devem ser guardadas para proceder-se, no dia 19 de novembro, perante a tropa, à cerimônia cívica de sua incineração”.


Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Paulo Amorim, Edcarlos Carvalho e Reprodução do Exército Brasileiro
Secom - Governo de Rondônia

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