O deputado Dr. Neidson (PMN) utilizou a tribuna na sessão parlamentar desta terça-feira (22) para apresentar a situação preocupante em que se encontram os hospitais de Porto Velho. Segundo o parlamentar, o Governo do Estado retirou a autonomia do Hospital Santa Marcelina que não vem realizando mais cirurgias, deixando os pacientes aguardando a liberação de leitos para serem transferidos para o Hospital de Base.
A maior dificuldade relatada pelos servidores foi a liberação de leitos para realização de cirurgias ortopédicas. Segundo ele, os pacientes que precisam de cirurgias ortopédicas estão tendo que aguardar até 20 dias por uma vaga.
O deputado relatou ainda ter constatado, em visita ao Hospital João Paulo II, que pacientes estão enchendo os corredores esperando por atendimento. Dr. Neidson voltou a cobrar a liberação das cirurgias eletivas, e ressaltou mais uma vez que a Sesau tem focado apenas no combate à Covid-19, mas as pessoas ainda estão sofrendo com outras doenças.
O parlamentar levantou também a dificuldade dos servidores que trabalham na lavanderia do Hospital de Base, que recebe todos os campos cirúrgicos utilizados para serem lavados e devolvidos para utilização nas cirurgias. “Foi reduzido o número de funcionários que realizam esse trabalho, mas a demanda aumentou, e o Governo não se preparou para essa situação”, relatou Dr. Neidson. Segundo ele, é necessário que o Governo do Estado contrate uma equipe terceirizada para o serviço de lavanderia.
Estrutura Hospitalar
Dr. Neidson informou ainda que a estrutura física do Hospital João Paulo II está precária e precisa de reformar urgentes. Ele indicou que os pacientes deveriam transferidos para o Hospital Regina Pacis, que possui estrutura para comportar a demanda, para que possam ser realizadas as obras necessárias no local.
O deputado fez um apelo ao Poder Executivo para que a situação caótica dos Hospitais da capital possa ser resolvida. “É a hora do Governo do Estado tomar providências. Governador, tome providências para retomar as cirurgias eletivas, as cirurgias ortopédicas, e para resolver a superlotação do João Paulo II”, cobrou ele.
Texto: Ana Carolina Custódio-ALE/RO
Foto: Marcos Figueira-ALE/RO
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