Porto Velho, RO - Um jovem vilhenense que foi vítima de uma estelionatária que se dizia “mãe de santo” e realizava seus trabalhos em uma residência localizada no bairro Orleans, entrou em contato com a reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE na manhã desta terça-feira, 28, afim de dar mais detalhes sobre o caso anteriormente divulgado pelo site e para apresentar o anuncio em panfleto que o levou até a charlatã.
O jovem, que afirma ter gasto mais de R$ 10 mil em dinheiro, fora os presentes que comprou para a suposta guia espiritual, relatou que só desconfiou das más intenções da mulher quando já havia investido muito na suposta habilidade dela.
De acordo com a vítima, os “trabalhos” eram realizados na casa da própria mulher, em um quarto onde havia sangue pelo chão e muitos objetos estranhos.
Só para receber uma “sessão de descarrego”, o jovem afirmou ter pago R$ 5 mil, porém, assim que deu início aos trabalhos, a ex-namorada que ele tanto almejava reconquistar com as intervenções da mãe de santo, engatou um novo namoro.
Revoltado com as falsas promessas da “guru”, o jovem que afirma já ter tido contato com outras vítimas na frente da casa onde a acusada morava, registrou um boletim de ocorrência e tem tentado, por conta própria, localizar a estelionatária, que segundo informações levantadas por ele mesmo, já está no Estado de Mato Grosso.
A reportagem do site conseguiu entrar em contato com a proprietária do imóvel alugado pela suspeita, que afirmou também ter tido prejuízos com a mulher, uma vez que ela locou a casa com contrato para seis meses, mas desapareceu levando as chaves do imóvel e deixando várias contas de água e luz sem pagamento.
Agora, a mulher irá buscar na justiça o direito de entrar na casa antes do prazo estipulado em contrato a fim de prepará-la novamente para aluguel.
“Não posso nem alugar minha casa porque aquela mulher levou as chaves e desapareceu sem dar satisfações, deixando aluguel sem pagar e as contas de água e luz todas atrasadas”, afirmou a proprietária.
A reportagem do site também tentou fazer contato com a “mãe de santo” através dos números fornecidos pelas vítimas, se passando por cliente, mas a pessoa que respondeu afirmou estar atendendo apenas de forma on line por estar morando em Salvador/BA.
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