Porto Velho, RO - Pelo menos até 1º de fevereiro, não conte com a presidência da Câmara a pautar qualquer matéria de qualquer imposto disfarçado de CPMF. Deixo claro para não reclamarem depois. A Câmara não pautará CPMF e novos impostos no Brasil — disse Maia, em entrevista à Globo News.
Naia refutou em termos enérgicos o ministro da Economia Paulo Guedes. Desde o período de campanha, Guedes defende a criação de um imposto nos moldes da CPMF, que poderia incidir sobre pagamentos ou serviços digitais, como forma de financiar programas como a redução de impostos sobre a folha de pagamentos.
Na última sexta-feira, em conversa com empresários transmitida ao vivo, Guedes voltou a defender a medida. Para o ministro, um tributo nesses moldes aumentaria a base de arrecadação, com alíquota baixa.
Maia disse que há propostas melhores em discussão na própria Câmara, como a que pode rever, justamente, impostos sobre a folha de pagamentos para quem ganha até um salário mínimo, e propõem a revisão do imposto de renda das empresas, com criação de imposto sobre dividendos, e também do imposto de renda da pessoas física, informa O Globo.
"Criar imposto com uma carga tributária de 35% do PIB, mais um déficit primário que eleve essa carga é transferir para os brasileiros mais simples, porque eles pagarão de forma mais pesada uma nova CPFM, a responsabilidade que é nossa, que governamos o Brasil, no Executivo e no Legislativo", disse Maia.
Na sexta-feira, Guedes disse que a proposta do governo está "absolutamente pronta" para ser enviada ao Congresso.
Para Maia, a prioridade número 1 é a reforma tributária
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