Sepultamento da segunda vítima de Covid-19 em Vilhena foi marcado por preocupação com proteção e live para a família

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Sepultamento da segunda vítima de Covid-19 em Vilhena foi marcado por preocupação com proteção e live para a família


 Equipamentos incluem, além da roupa, máscaras, luvas e óculos especiais
O FOLHA DO SUL ON LINE entrevistou, na tarde desta quinta-feira, 11, o agente funerário Roberto Schuler Iachinski, 36. Hoje pela manhã, ele foi responsável pelo sepultamento da segunda pessoa que morreu por Covid-19 em Vilhena, um homem de 52 anos.

A primeira vítima também foi sepultada por Iachinski, da Funerária São Mateus, mas ainda não havia confirmação de que o óbito era decorrente da doença. Somente após o enterro é que os resultados dos exames chegaram, confirmando a contaminação.

Profissional que atua há quase 20 nos no segmento, Roberto explicou que o uso de uma pesada roupa de plástico para lidar com os mortos infectados é uma exigência nacional, e a Vigilância Sanitária acompanha todo o processo, do recolhimento do corpo ao sepultamento.

Além do traje, os equipamentos de proteção incluem máscaras, luvas e óculos especiais, que são descartados logo após o trabalho, porque não podem ser reutilizados.

No caso do enterro de hoje, o cadáver foi recolhido no Hospital Regional, acomodado num saco funerário e colocado na urna, que foi lacrada imediatamente. O sepultamento só foi feito no dia seguinte porque o óbito aconteceu à noite.

A família do morto acompanhou o procedimento a distância. Um dos parentes usou o celular e fez uma live, para que os familiares de outros Estados acompanhassem os últimos momentos do funeral.

Nos demais casos, o enterro é imediato, com o caixão saindo de onde aconteceu a morte direto para o cemitério, sem velório ou despedidas de familiares e amigos.




Fointe: Folha do Sul

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