Isolamento restritivo é decretado na capital para reduzir mortes

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Isolamento restritivo é decretado na capital para reduzir mortes



Foto: divulgação

Porto Velho, RO - Durante uma semana (de 6 a 14) o portovelhense terá que ficar em casa, conforme decreto de isolamento restritivo do governo estadual. Os casos da Covid-19 aumentaram de forma acelerada, os hospitais estão lotados, faltam leitos de ITU (Unidade de Terapia Intensiva) e o número de mortes disparou. A Secretaria de Estado da Saúde busca ampliar os leitos hospitalares na rede pública e privada para salvar mais vidas. Durante o isolamento, o Estado e Município aumentarão a fiscalização nas ruas e comércio. Podem funcionar apenas supermercados, farmácias, hospitais e postos de combustíveis.

O secretário Chefe da Casa Civil do governo, José Gonçalves Junior, organizou uma reunião por videoconferência na manhã desta sexta-feira (5), com empresários do Grupo Pensar Rondônia e representantes dos poderes para debater o assunto e anunciar o isolamento.

Leia também: Governo deve decretar Lockdown em Porto Velho

O isolamento restritivo inicia neste sábado (6) e vai até o próximo domingo (14). Nesta segunda-feira (8) terá uma reunião com todos os segmentos empresariais e os poderes para definir um plano de reabertura gradativo e com o devido controle, após o período restritivo.

O Procurador Geral do Estado, Juraci Jorge, disse que a medida foi necessária porque está faltando conscientização da população. “Na Zona Sul e Zona Leste, onde está a maioria dos infectados, as pessoas estão nas ruas como se nada estivesse acontecendo”, alertou.

Na semana que passou, pacientes morreram nos corredores de hospitais por falta de UTI. O secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, informou que na segunda-feira (8) serão entregues 70 leitos no antigo Hospital Regina Passes, e desses apenas 10 leitos são de UTI. Os hospitais estão com dificuldades para instalar mais UTI porque os fabricantes não estão conseguindo atender a demanda de equipamentos. No Hospital do Amor serão oito leitos de UTI e 49 leitos clínicos. No Cero (Centro de Reabilitação) serão mais 33 leitos clínicos reformados pelo Grupo Pensar Rondônia

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