Secretário admite ser difícil prever quando será o pico do Coronavírus em Rondônia

Editors Choice

3/recent/post-list

Geral

3/GERAL/post-list

Mundo

3/Mundo/post-list
Na Mira do Povo

Secretário admite ser difícil prever quando será o pico do Coronavírus em Rondônia





Porto Velho, RO - O secretário de Estado da Saúde Fernando Máximo admitiu durante coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (21) que é difícil avaliar quando Rondônia entrará na fase crítica do Coronavírus, o chamado pico da doença. “Nós estamos em uma curva ascendente. É difícil dizer quando será o pico porque depende de vários fatores e um deles é a educação da população. Se as pessoas fizerem o recomendado, esses casos começam a diminuir, mas se não houver uma conscientização o número pode continuar alto”, explicou.




Questionado se as medidas de contenção determinadas pelo decreto que instituiu o Distanciamento Social Controlado estão surtindo efeitos, Fernando Máximo disse que a população tem melhorado em relação ao distanciamento. “Nos últimos dias nós percebemos uma melhora, mas infelizmente tem uma parte da população que não cumpre, não quer usar máscara, manter o distanciamento e isso é muito ruim porque mais gente pode se infectar. Precisamos que todos continuem seguindo as orientações básicas de saúde”, orientou.




Fernando Máximo anunciou a capacitação dos profissionais de saúde das redes estadual e municipais para o enfrentamento à Covid-19. Ele informou ainda que Rondônia ainda não entrou no pico da doença.




Segundo ele , esse é um projeto do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) através do projeto Pases de apoio às secretarias estaduais de saúde e aos hospitais de excelência do Brasil.




Os profissionais de saúde participarão de uma capacitação multiprofissional de saúde no manejo de ventilação mecânica do paciente com a Covid-19. O curso tem duração de 30 dias.




Responsável pelo treinamento, a enfermeira instrutora do Hospital do Coração (Hcor) de São Paulo, Tatiana Yonekura, disse que a capacitação dos profissionais começa nesta quinta-feira. “Esse trabalho visa capacitar esses servidores para realizar uma assistência respiratória com segurança e qualidade desde a entrada do paciente na unidade hospitalar”, explicou.




A instrutora disse ainda que dois fisioterapeutas serão contratados e treinados para que possam multiplicar o conhecimento no local de trabalho. “Nós esperamos que no final dessa capacitação, haja uma melhora no cuidado dos pacientes”, disse Tatiana Yonekura.




A enfermeira diretora do Centro de Educação Técnico Profissional da Área de Saúde (Cetas), Luciene Carvalho, afirmou que a instituição se ocupa totalmente na educação permanente dos servidores. “Nós temos feito várias ações dentro dos hospitais, desde o primeiro caso de Covid-19 no Estado. Montamos um plano de educação permanente e está em plena implementação. Nossos núcleos trabalham capacitando os profissionais e orientando como combater o vírus e como se proteger no local de trabalho”, enfatizou.




Servidores




De acordo com o boletim da Sesau, 870 profissionais de saúde estão afastados de suas funções, entre eles casos confirmados, suspeitos e do grupo de risco. Outros 294 servidores foram curados. A maior parte dos profissionais infectados é do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro e Hospital João Paulo II.




Também foram confirmados casos de servidores positivados no Hospital Infantil Cosme e Damião, Lacen, Cemetron, Hospital Regional de Cacoal, Heuro, no hospital da rede pública de Buritis e em Extrema, elevando o número de positivados da área da saúde.




Guajará-mirim




Durante a coletiva, Fernando Máximo informou que a equipe enviada para a cidade composta por médicos, enfermeiros, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, será responsável por administrar essa situação de crise em Guajará-Mirim.




A força tarefa tem como objetivo detectar e alinhar as diretrizes do Plano de Contingência Municipal que não foram cumpridas. “Tudo o que não foi cumprido por parte do município terá que ser feito”, disse Fernando Máximo.




Segundo o secretário, foi constatado que o município está coletando poucos materiais para a realização do exame de PCR no Lacen. Também foi levantado que os testes rápidos enviados pela secretaria pouco estão sendo utilizados.




O secretário disse ainda que procurou saber como está funcionando as barreiras epidemiológicas do município, se os responsáveis estão investigando os pacientes suspeitos, nas fases iniciais da doença. O gestor municipal também foi questionado se está sendo feita a desinfecção de locais públicos. “Tudo isso já foi levantado e estamos passando as orientações, trabalhando em conjunto para melhorar nosso combate à doença na região”, esclareceu Fernando Máximo.




O treinamento para os profissionais também será feito para melhorar ainda mais o atendimento a nossa população. “Os profissionais que atuam no município são capacitados, mas precisamos aprimorar ainda mais por se tratar de uma doença nova”, disse o secretário.













Fonte: rondoniagora

Postar um comentário

0 Comentários