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Na Mira do Povo

Maia decide sentar em cima de todos os pedidos de impeachment de Bolsonaro

Maia decide sentar em cima de todos os pedidos de impeachment de Bolsonaro
Porto Velho, RO - O presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirma que o processo de impeachment é 'solução extrema' e deve ser analisado em cenários político, jurídico e institucional. Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), Maia afirma que não há prazo na legislação que o obrigue a analisar um pedido de impeachment contra o atual ocupante do Palácio do Planalto.

A manifestação de Maia é uma resposta ao ministro Celso de Mello. O decano da suprema corte pediu explicações ao presidente da Câmara sobre o andamento de um pedido de impeachment feito no fim de março por um grupo de advogados contra Bolsonaro, relatam os jornalistas Márcio Falcão e Fernanda Vivas, da TV Globo.

Esse mesmo grupo de advogados recorreu ao STF a fim de obrigar Maia a analisar a denúncia por crime de responsabilidade.

Maia usa a sua prerrogativa de presidente da Câmara para sentar em cima dos pedidos de impeachment. Cabe à Câmara autorizar o procedimento para verificar se houve crime do presidente.

Além de justificar que o impeachment é uma solução extrema, Maia argumenta que o tempo para tomar a decisão de encaminhar um pedido de impeachment não é objeto de qualquer norma legal ou regimental

O presidente da Câmara, mesmo divergindo de Bolsonaro e estando no alvo de ataques do inquilino do Planalto e seus seguidores que pedem sua cabeça em manifestações antidemocráticas e violentas, faz com que o chefe do Executivo ganhe tempo. Ao falar sobre os pedidos de impeachment, Maia pede paciência e equilíbrio.

O presidente da Câmara ressalta ainda o caráter monocrático de uma eventual decisão. Segundo ele, a norma contida no artigo 218 do Regimento da Câmara não deixa dúvidas sobre a competência do presidente da Câmara para receber ou não a denúncia por crime de responsabilidade, insistindo que não há uma norma que estabeleça um prazo certo.




Fonte: Brasil 247

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