Protesto na porta da Globo reflete aumento do ódio ao canal

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Protesto na porta da Globo reflete aumento do ódio ao canal

Protesto na porta da Globo reflete aumento do ódio ao canal
Foto: Ilustração: Blog Sala de TV

Porto Velho, RO - A audiência da Globo cresce dia após dia desde o início da pandemia global provocada pela disseminação do novo coronavírus. De acordo com dados do Painel Nacional de Televisão, a emissora subiu 12,6% no ranking da Kantar Ibope nas 15 regiões metropolitanas onde a empresa afere o público consumidor de TV.

Nessas áreas, o canal ganhou cerca de 1,1 milhão de novos telespectadores entre fevereiro e março. RecordTV e SBT cresceram apenas 1 décimo (cerca de 70 mil pessoas cada) no mesmo período.

Proporcionalmente à curva ascendente de audiência aumentaram as manifestações de repúdio à emissora carioca. Os antiGlobo estão mais indignados do que nunca. Nas redes sociais, eles afirmam que o jornalismo da emissora produz alarmismo intencional na população ao mostrar hospitais lotados, as restrições nas cerimônias de enterro dos mortos pela covid-19 e os números crescentes de contaminados e vítimas fatais.

A Globo também virou alvo de críticas por apoiar e divulgar as recomendações de distanciamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde sob o comando de Luiz Henrique Mandetta. Todas as noites, no Jornal Nacional, os âncoras William Bonner e Renata Vasconcellos recomendam aos telespectadores o respeito à quarentena decretada pelos governos estaduais a fim de minimizar o risco de contágio.

O discurso dos descontentes com essa orientação é o mesmo do presidente Jair Bolsonaro, que considera o Grupo Globo, do qual a TV Globo faz parte, seu "inimigo" na mídia. Os protestos contra o canal não acontecem apenas na internet. Há quem se manifeste diante das câmeras da emissora. Na sexta-feira (10) uma mulher tomou o microfone do repórter Renato Peters durante 'link' (transmissão ao vivo) no telejornal local SP1. "A Globo é um lixo, o Bolsonaro tem razão", disse a anônima em fúria.

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Outro episódio de agressividade ocorreu em 11 de março, quando um homem surgiu atrás da repórter Laura Cassano, em uma entrada ao vivo no Bom Dia São Paulo, e passou a dizer palavrões e mostrar os dedos do meio à câmera. A geração de imagens foi interrompida. Recentes flagras de dois jornalistas da Globo, Renata Ceribelli e Marcelo Cosme, 'quebrando' o distanciamento social para se exercitar na rua também suscitaram reclamações a respeito da emissora por conta da campanha de incentivo ao autoisolamento divulgada em sua programação.

Essa hostilidade lembra a onda de violência contra equipes do canal registrada após as manifestações de 2013 e no período do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff.

Na tarde de sábado (11), cerca de 200 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro protestaram contra a Globo diante da entrada principal da sede paulistana da emissora, no bairro do Brooklin. Houve buzinaço e gritos de boicote ao canal. O distanciamento social não minimizou a polarização político-ideológica que impulsiona os antiGlobo.

Com mais gente em casa, diante da TV, a execração ao canal da família Marinho se intensificou. A hashtag #GloboLixo voltou com tudo e agora rivaliza com a #FiqueEmCasa.




Fonte: Blog Sala de TV

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