Weslaine nega ilegalidades e pede demissão na cidade vizinha após ser aprovada em concurso
Porto Velho, RO - Protagonista de “tretas” nas redes sociais, a servidora municipal Weslaine Amorim e o vereador Samir Ali (Podemos), agora são personagens de uma investigação do Ministério Público, em Vilhena: ele, como denunciante, e ela, na condição de denunciada.
O FOLHA DO SUL teve acesso a parte do documento assinado pelo promotor de justiça Paulo Lermen, titular da Curadoria da Saúde, na qual ele pede à prefeitura informações sobre a lotação e a remuneração de Weslaine.
Ao denunciar no MP a nomeação da servidora, cedida pela prefeitura de Colorado do Oeste, Samir apontou que o gasto do município com ela ficou mais que o dobro maior do que era previsto.
O próprio Samir, como vereador, votou pela aprovação da cedência, mas lembrou que o estudo de impacto financeiro apontou que Weslaine custaria R$ 26.902,68, mas o total, em 2019, teria chegado a R$ 58.788,00.
Em sua denúncia, Samir disse ao promotor que o gasto tão acima do projetado enquadra o prefeito Eduardo Japonês (PV), que assinou a nomeação, em afronta à Lei de Responsabilidade Fiscal.
O OUTRO LADO
Questionada pelo site, Weslaine disse que o vereador agiu “por picuinha”, negou qualquer ilegalidade em sua cadência e disse que cumpre a carga horária prevista para a função que ocupa: técnica de enfermagem.
Fonte: Folha do Sul
A profissional de Saúde disse achar estranho o vereador focar apenas nela, já que existem outros servidores cedidos (inclusive vindos também de Colorado), o que não é ilegal.
“Se ele for falar de desvio de função, estou na mesma situação da namorada dele, que também era comissionada na Semed e foi exonerada”, disparou Weslaine.
A servidora também revelou ter sido aprovada no último concurso público realizado em Vilhena, e já apresentou sua documentação. Ela disse que pensa pedir afastamento no serviço público da cidade vizinha para trabalhar apenas em Vilhena.
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