Leitores cobram e FOLHA apura: não existe Cloroquina para tratar pacientes com Coronavirus no maior hospital do Cone Sul

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Leitores cobram e FOLHA apura: não existe Cloroquina para tratar pacientes com Coronavirus no maior hospital do Cone Sul


 Remédio indicado por Bolsonaro e Trump não é mais encontrado em farmácias
Porto Velho, RO - Leitores cobraram do FOLHA DO SUL ON LINE a apuração sobre o uso de Cloroquina no tratamento de pacientes com a Covid-19 em Vilhena, e o site foi buscar respostas junto às autoridades que lidam com a pandemia na cidade.

A substância, recomendada pelos presidentes Jair Bolsonaro (Brasil) e Donald Trump (EUA) está sendo testada em pacientes com o Coronavirus, em ensaios clínicos que envolvem instituições médicas de vários países.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, liberou o uso da Cloroquina, mesmo em casos menos graves, mas alertou sobre eventuais efeitos colaterais. O Ministério da Saúde elaborou um protocolo para o uso do produto (ACESSE AQUI).

Em Vilhena, segundo informou ao site a Secretaria Municipal de Saúde, não existe o produto para ser ministrado aos pacientes do Hospital Regional. Mesmo nas farmácias da cidade, a Cloroquina está em falta. Além disso, recentemente o Ministério da Saúde proibiu a venda sem receita médica. O medicamento é indicado para pessoas com doenças como lúpus, malária e artrite reumatóide, que fazem uso contínuo e hoje não o encontram nas prateleiras.

Segundo informou a direção do Hospital Regional de Vilhena, através da Secretaria de Comunicação da prefeitura, o Ministério da Saúde divulgou o envio de doses do remédio para todos os Estados, mas Rondônia ainda não forneceu a substância para a unidade vilhenense e, caso ela chegue, será usada apenas em pacientes internados, e que estejam em quadros considerados graves. Esta, segundo os médicos, é a recomendação do Ministério da Saúde.

Ainda assim, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que os médicos poderão, se assim julgarem necessário e com consentimento formal do paciente, receitar a Hidroxicloroquina a pacientes que não estejam em estado grave.


Fonte: Folha do Sul

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