Trabalhadores em educação optam por não ter representante na Assembleia Legislativa

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Na Mira do Povo

Trabalhadores em educação optam por não ter representante na Assembleia Legislativa



Manoelzinho do Sintero obteve 4.734 votos

Os trabalhadores em educação de Rondônia, estaduais, municipais e federais, foram às urnas ontem, dia 07/10, mas a grande maioria optou por votar em candidatos de outras categorias.

Pelo menos cinco candidatos e candidatas a deputado ou a deputada estadual, de diversos partidos, se identificaram como representantes dos trabalhadores da categoria, mas, juntos, obtiveram pouco mais de 10 mil votos, o que seria insuficiente para eleger um deles como representante da classe no Legislativo Estadual.

O mais bem votado entre os candidatos da educação foi Manoelzinho do Sintero, que obteve 4.734 votos e ficou como suplente.

A conclusão que se tira do resultado das eleições é que o profissional em educação não votou em um projeto para a educação, já que em todo o Estado a categoria é composta por mais de 40 mil profissionais.

Isso, na avaliação de analistas, dificulta em muito a luta da categoria contra a perda de direitos e por novas conquistas.

A presidente do Sintero, Lionilda Simão, disse que sem representante na Assembleia Legislativa a luta dos trabalhadores em educação é muito mais difícil. “A categoria teve ontem a oportunidade de avançar nesse sentido, mas, pelo visto, poucos atenderam ao apelo dos candidatos”, disse.

Nem mesmo as lutas históricas como a defesa dos servidores demitidos, a luta pela transposição e as lutas por melhorias salariais e por condições de trabalho, parecem ter sensibilizado os trabalhadores em educação.

Sem representante dos trabalhadores em educação, a Assembleia Legislativa continua sendo composta, entre outros, por representantes de setores como empresariado, ruralistas, agentes penitenciários e militares.

“Agradecemos aos que votaram por acreditarem na luta. No entanto, os trabalhadores em educação devem fazer uma autoavaliação e se preparar para tempos difíceis, já que os nossos projetos não foram os vencedores nas urnas”, disse a presidente do Sintero.

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