O candidato ao Senado Federal, Marcos Rogério (DEM), gravou ontem programas de rádio, quando voltou a tratar de um dos principais assuntos que vem debatendo nos setores rurais do Estado: a necessidade de se realizar em Rondônia um programa definitivo de regularização fundiária.
Para Marcos Rogério, "é inacreditável que quase 50 anos depois dos grandes programas de colonização o INCRA ainda não tenha conseguido pacificar o campo através do processo de regularização das terras", afirma.
Marcos Rogério ressaltou que ainda existem cerca de 100 mil áreas de terras rurais em Rondônia que precisam ser documentadas em favor de seus possuidores. "Já temos uma legislação específica, que aprovamos em 2017 no Congresso Nacional. Mas sem recursos, isso se torna inócuo, sem eficácia", analisa.
“Meu pai chegou a Rondônia nos anos 70 e foi logo para a lavoura. Eu nasci na roça. Na linha 86, no Projeto Riachuelo, em Ji-Paraná. Até hoje meus pais moram no sítio, em Campo Novo. Sei muito bem o quanto uma família precisa do documento de sua terra. Isso dá dignidade, segurança e abre oportunidades para o produtor, principalmente opções de linha de crédito", afirmou Marcos Rogério.
O candidato disse ainda que a regularização das terras traz benefícios para o governo, que pode acompanhar melhor a titularidade dos imóveis, além da questão da pacificação no campo, reduzindo conflitos e trazendo mais segurança para as famílias, com um reflexo positivo também nas cidades.
Marcos Rogério ainda afirmou que a regularização fundiária será um grande vetor de fomento da economia, a fim de que Rondônia continue crescendo, produzindo mais e resistindo bem a todos os ventos de crise que tem atingido o país. Para ele, a regularização fundiária vai contribuir diretamente especialmente para a agropecuária, com reflexos positivos em toda a economia.
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