Polícia indicia por estupro e tortura mulher suspeita de manter adolescente preso em casa

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Polícia indicia por estupro e tortura mulher suspeita de manter adolescente preso em casa



Polícia Civil indiciou por estupro e tortura uma mulher de 33 anos suspeita de manter um adolescente de 16 anos dentro de casa para ter relações sexuais com ele, em Itumbiara. A vítima relatou à corporação que era ameaçado e apanhava constantemente, mas conseguiu fugir e voltar para a residência da mãe. Ela segue presa.


A delegada Yvve de Melo Rocha, responsável pelo caso, disse que todos os envolvidos e testemunhas já foram ouvidos. O inquérito foi concluído e deve ser remetido ao Poder Judiciário nesta quinta-feira (26).


A mulher não apresentou advogado até o momento em que foi presa e ouvida pela Polícia Civil. O G1 não conseguiu localizar a defesa da suspeita até a publicação dessa reportagem.


“Indiciamos por tortura e estupro, porque houve relatos de que a mulher o agredia com a finalidade de obter relação sexual com ele. Também há a questão da ameaça, mas isso está englobado dentro da tortura”, explicou.


De acordo com a delegada, existe algum nível de parentesco entre a mãe da vítima e a mulher presa, mas ela não soube precisar qual. “O menino se mudou para a casa dela e ficou um mês lá. A mãe, inicialmente, foi contra essa mudança, mas não proibiu que o filho fosse devido a esse parentesco”, contou a delegada.


A mulher, que não teve a identidade divulgada, foi presa no último dia 18. À corporação ela negou os crimes. Em depoimento, disse que agrediu o adolescente porque ele estaria tentando ter relações com a filha dela, o que a menina negou à corporação.




Adolescente de 16 anos relatou ter sido estuprado e agredido por mulher em Itumbiara (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)





Denúncia




Em entrevista à TV Anhanguera logo depois que conseguiu fugir, o adolescente contou que se mudou para a casa da mulher como seu namorado, mas acabou sendo agredido com vários objetos e impedido de sair de casa.


“Ela me batia 24 horas e fazia eu ficar escondido para ninguém da família dela perceber que ela estava me batendo”, disse.


“Ela me espancava dentro de casa, não me deixava sair para lugar nenhum, me batia com um pau. Me dava murro no olho. Acertou várias vezes faca na minha cabeça, chave de fenda, chute no peito”, completou o adolescente.


Segundo o garoto, depois de dias sendo impedido de sair e sofrendo os maus tratos, ele conseguiu fugir, no último dia 2 de maio, em um momento de distração da mulher.


“Umas 8h, enquanto ela estava dormindo, consegui sair devagarzinho, abrir a porta, pular o muro do fundo e vir para casa da minha mãe. Fiquei com medo do filho dela vir atrás de mim para me levar de volta, então fiz outro caminho para não me achar”, relatou.

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