Quem tentou abastecer no início da tarde desta quarta-feira, 23, em Cerejeiras, teve dificuldades. Uma fila de automóveis se estendia lado a lado em cada um dos postos de combustível da cidade. Os consumidores, com medo de que a greve dos caminhoneiros provoque desabastecimento de combustível, estão enchendo os tanques de seus veículos, muitos deles até com galões nos porta-malas e nas garupas das motos.
O mesmo está ocorrendo em outras cidades do Cone Sul. Em Colorado do Oeste, por exemplo, a fila de carros, motos e caminhonetes se estendeu pela avenida Marechal Rondon, a principal via comercial da cidade.
Em Cerejeiras, dois postos de combustíveis se uniram para divulgar um comunicado aos clientes. Com os dizeres “O problema não é posto, é imposto”, as empresas tentam conscientizar o consumidor de que as sucessivas altas dos combustíveis não é culpa das firmas do setor, mas de decisões governamentais.
EM VILHENA
Em Vilhena, a maior cidade do Cone Sul, com duas bases de estocagem de combustíveis, a situação também se agrava. Vários estabelecimentos estão com os estoques zerados e decidiram fecha. Mesmo os grandes distribuidores enfrentam a escassez, já que não conseguem receber novos carregamentos por causa do bloqueio das rodovias.
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