O Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo começou a ouvir nesta terça-feira alguns dos personagens do clássico entre Palmeiras e Corinthians, válido pela segunda final do Paulistão.
Depois de o Verdão reclamar de interferência externa na anulação da penalidade que havia sido marcada em Dudu, no segundo tempo do Dérbi, o TJD abriu inquérito para investigar o caso. Dionísio Roberto Domingos, diretor de arbitragem da FPF e principal alvo de insatisfação do Verdão, negou participação na decisão da anulação.
A sessão durou mais de sete horas e foi comandada por Marcelo Augusto Godim Monteiro, vice-presidente da 3ª Comissão Disciplinar. Antônio Olim, presidente do Tribunal, também esteve presente no local como espectador, mas não acompanhou toda oitiva.
Dionísio Roberto Domingos durante depoimento ao TJD (Foto: Tossiro Neto)
Os convocados a prestar esclarecimentos foram o delegado da partida (Agnaldo Vieira), primeiro assistente (Anderson Jose de Moraes Coelho), segundo assistente (Daniel Paulo Ziolli), o assistente adicional (Alberto Poletto Masseira), o quarto árbitro (Adriano de Assis Miranda), o árbitro (Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza) e o diretor de arbitragem (Dionísio Roberto Domingos).
Dionísio nega interferênciaDiretor de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, Dionísio Roberto Domingos negou qualquer interferência na decisão de Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza voltar atrás na marcação da penalidade do corintiano Ralf no palmeirense Dudu.
Último a prestar depoimento nesta terça-feira, no TJD, o dirigente afirmou que estava em campo acompanhando o clássico entre Palmeiras e Corinthians como tutor da arbitragem, decisão que causou surpresa nos demais integrantes da equipe, conforme os outros depoimentos.
Dionísio admitiu que portava equipamento eletrônico que pudesse obter informações de fora, mas reiterou que cumpriu determinação de desligar o aparelho.
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