Confúcio decreta “morte política” de Raupp ao insistir em candidatura ao Senado

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Na Mira do Povo

Confúcio decreta “morte política” de Raupp ao insistir em candidatura ao Senado



Foram horas de conversa entre Maurão de Carvalho e o ex-governador Confúcio Moura e pelo menos mais um par de horas de conversa entre Moura e o senador Valdir Raupp, até que Confúcio, com a conversa mole que lhe é peculiar, conseguiu convencer a ambos que sua candidatura ao Senado, em dobradinha com Raupp é viável.

Chegaram ao entendimento que, por volta do dia 20 de maio o MDB deverá fazer o lançamento oficial das candidaturas de Maurão de Carvalho ao governo, e Raupp e Confúcio ao Senado, em uma “dobradinha suicida”.


Durante todo o sábado, os caciques da legenda estiveram reunidos avaliando os cenários e chegaram à conclusão que as candidaturas de Confúcio e Raupp, na mesma legenda, pode ser viável, e o MDB conta que terá o apoio de 18 partidos para ajudar nessa empreita.

A ideia é formar uma aliança ampla para fazer o maior número de cargos na Assembleia, Câmara, Senado e governo.

Um detalhe, Raupp não participou da reunião com Confúcio, Maurão e os demais “caciques”, o que mostra que ele não está “tão convencido” assim dessa estratégia.

O MDB não detalha quem são os demais partidos dessa “frente ampla”, mas a eleição em Rondônia estará dividida em dois grandes grupos, a turma do MDB e o grupo do senador Ivo Cassol. O senador é simpatizante da reeleição de Raupp, mas totalmente contra a de Confúcio, a quem Cassol acusa de “quebrar o Estado”.

Na verdade a decisão do MDB em lançar Confúcio e Raupp ao Senado é uma espécie de plano “A” e “B”, misturado com “se colar, colou”. Raupp, desgastado com as denúncias da Lava Jato pode ficar inviabilizado antes das eleições e nesse caso ficaria muito bom para Confúcio. Se Raupp conseguir passar pela tormenta sem se afogar, e apostando que Jesualdo Pires (PDT) não viabilize sua candidatura, ele crê que consegue angariar mais votos.

O MDB está indo para o “tudo ou nada” nas eleições em Rondônia, e, à exceção da candidatura de Maurão que pode ser tornar viável no decorrer da campanha, a probabilidade de levar “o nada” é bem maior atualmente, ao menos em relação ao Senado.

FONTE PAINEL POLITICO 

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