Policial Civil é executado com mais de 30 tiros de fuzil na fronteira

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Policial Civil é executado com mais de 30 tiros de fuzil na fronteira



Policial civil identificado como Wescley Vasconcelos Dias foi executado a tiros no fim da tarde desta terça-feira (6) no momento em que chegava em casa, no Bairro Vila Reno, em Ponta Porã, cidade a 325 quilômetros da Capital. Ele fazia parte do SIG (Setor de Investigações Gerais) e era lotado na 1º Delegacia de Polícia da cidade. Ninguém foi preso até o momento.

Wescley estava em um carro Fiat Siena descaracterizado da Polícia Civil, junto com uma estagiária da delegacia, quando ambos foram abordados por dois homens que estavam em um veículo Honda Civic. O policial estava próximo de casa, na Rua Campo Grande esquina com a rua Tuiuti na Vila Reno.


O Honda Civic ficou ao lado do carro do policial, os autores desceram e executaram Wescley com tiros de fuzil AK 47 e 7.62. Segundo o Sinpol, a jovem que foi levada para atendimento também ficou ferida, mas não corre risco de morte.

Moradores próximos disseram ao site Ponta Porã Informa que, após os disparos, os autores entraram no veículo e fugiram em direção ao bairro Residencial. A Perícia junto com delegados fezeram os primeiros levantamentos no local e recolheram capsulas das armas.

O corpo do policial foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) da cidade e em seguida será liberado para os familiares realizarem o velório.

Equipes se deslocam a Ponta Porã

Equipes da Polícia Civil de Campo Grande se deslocaram para Ponta Porã, em auxílio à investigação. O Sinpol-MS (Sindicato da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul) emitiu uma nota na noite desta terça, dizendo que o assassinato do policial civil é uma “afronta ao próprio Estado e é preciso elucidar rapidamente o crime”.

Equipes dos Garras (Del. Esp. De Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros); Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios, GOE (Grupo de Operações Especiais) e Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira), estão a caminho da cidade para colaborar na investigação. Duas equipes do Sinpol-MS estão a caminho de Ponta Porã para dar suporte à família e aos colegas policiais civis.

Leia nota do Sinpol

Sinpol diz que execução é afronta ao estado

É com profundo pesar que o Sinpol-MS informa o falecimento do investigador Wescley Vasconcelos, ocorrido nesta terça-feira (06) em Ponta Porã. Ele foi covardemente assassinado com disparos de fuzis enquanto dirigia uma viatura descaracterizada. A jovem estagiária da delegacia que estava com ele não corre risco de morte. O assassinato de um policial civil é uma afronta ao próprio Estado. É preciso elucidar rapidamente o crime e punir os criminosos com o rigor da lei.

Equipes dos Garras (Del. Esp. De Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros); Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios, GOE (Grupo de Operações Especiais) e Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira), estão a caminho da cidade para colaborar na investigação. Duas equipes do Sinpol-MS estão a caminho de Ponta Porã para dar suporte à família e aos colegas policiais civis.

METROPOLES

Suspeitos de morte de policial e de decapitações vêm para a Capital
Eles foram deportados para o Brasil ontem (8) e a polícia suspeita que também estão envolvidos com assassinatos em Campo Grande
Guilherme Henri, Helio de Freitas e Geisy Garnes


Policiais dos Garras colocando presos em viatura (Foto: Adilson Domingos)Policiais dos Garras colocando presos em viatura (Foto: Adilson Domingos)

Pelo menos quatro membros do PCC suspeitos de estarem envolvidos na execução do policial civil de Ponta Porã serão levados para o Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) em Campo Grande ainda nesta tarde. O Campo Grande News apurou que eles também estariam envolvidos com o “tribunal do crime” que ordenou a decapitação de vítimas na Capital.

Os quatro e outros dois foram deportados para o Brasil ontem (8). Porém, depois de ficarem em Ponta Porã, Mauro Roni Marques de Souza, Leonardo Caio dos Santos Costa, Thiago Bruz de Oliveira e Welington Felipe dos Santos Silva foram levados para Dourados e agora seguem para Campo Grande onde devem ser interrogados.

Eles possuem mandados de prisão no Brasil e a suspeita é que os quatro também estejam envolvidos com decapitações e assassinatos na Capital. A prisão do bando ocorreu na terça-feira (6) de manhã em Ponta Porã.

A reportagem tentou contato com a Polícia Civil, mas foi informada que o caso está em sigilo.
Momento em que suspeitos eram escoltados de delegacia em Dourados (Foto: Adilson Domingos)Momento em que suspeitos eram escoltados de delegacia em Dourados (Foto: Adilson Domingos)

Assassinato – O policial civil Wescley Dias Vasconcelos, 37 anos, ocorreu no início da noite de terça-feira (6) em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.

Fontes ouvidas pelo jornal ABC Color, o mais importante do Paraguai, revelaram que pouco tempo antes de ser morto com 30 tiros de fuzil AK-47 calibre 7.62 em frente à sua casa na Vila Reno, o policial sul-mato-grossense esteve no quartel da Polícia Nacional em Pedro Juan Caballero.

No local, Wescley teria coletado as impressões digitais de seis brasileiros, membros do PCC, presos na manhã de terça-feira no lado paraguaio da fronteira. O objetivo seria confirmar se os detidos usavam identidades falsas e se eram procurados no Brasil. Ele teria ido ao território paraguaio acompanhado da estagiária da Polícia Civil que também foi atingida pelos tiros, mas está fora de perigo.

Conforme o ABC Color, assim que saiu da sede da Polícia Nacional em Pedro Juan em um Fiat Siena preto descaracterizado, mas pertencente à frota oficial da Polícia Civil, Wescley foi seguido pelos pistoleiros em um Honda Civic e executado no meio da rua.

Para policiais paraguaios, o agente da Polícia Civil sul-mato-grossense já estava na mira da facção criminosa que domina o tráfico de drogas e de armas na divisa com Mato Grosso do Sul. Ele seria responsável em coletar as impressões digitais de bandidos brasileiros presos em Pedro Juan, por isso por jurado de morte pela facção.

FONTE METROPOLES

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