Wanderson Teixeira da Silva e Geraldo Livi Aguiar foram denunciados pela Promotoria de Justiça por executarem a tiros a vítima, Lúcia Aparecida de Oliveira, na noite do dia 25 de maio de 2015 dentro do seu quarto.
De acordo com a denúncia, os réus passaram a exigir dinheiro da vítima que era proprietária do “Bar da Loira”. Segundo apurado, o réu Wanderson, tinha sociedade no estabelecimento comercial, mas fugiu da região do Massangana por ter cometido um crime de assassinato no ano de 2014. Diante da situação, o réu passou a exigir sua parte na sociedade.
Já o réu Geraldo que era ex-amásio de Lúcia passou a pedir dinheiro pelo fim da sociedade com Wanderson e sua parte pelo fim da união estável.
Ainda de acordo com a denúncia, a vítima, Lúcia Aparecida de Oliveira, chegou a fazer um depósito de 12 mil reais a Wanderson. Apesar disso, os denunciados insistiam em exigir mais dinheiro.
Dia do crime
Segundo a promotoria de Justiça, por volta das 2 horas da manhã do dia 25 de maio de 2015, os réus, Wanderson e Geraldo, acompanhados de outras pessoas não identificadas invadiram o bar onde a vítima morava e foram até o quarto, e a executando a tiros com um revólver calibre 38.
Prisão
Após cometer a execução, o réu Wanderson Teixeira fugiu do local do crime e foi preso em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo na data de 18 de julho de 2015 no Distrito de Jaci-Paraná. Um laudo feito pela perícia, constatou que a mesma arma apreendida, foi a que matou Lúcia.
Já o réu Geraldo Levi foi preso no dia 08 de fevereiro de 2017 na cidade de Vilhena devido a um mandado de prisão pela participação no crime.
Sentença
Os jurados que acompanharam o julgamento da Sessão do Júri decidiram culpar os réus pelo assassinato da mulher.
O Juiz Alex Balmant, da 1ª Vara Criminal de Ariquemes sentenciou os denunciados a 38 anos de prisão, somando as penas juntas. Wanderson pegou uma pena de 21 anos de prisão, já o seu comparsa, Geraldo foi condenado a 17 anos, ambos em regime inicial fechado.
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