Prefeitura começa a retirar famílias afetadas pelas águas do Madeira

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Na Mira do Povo

Prefeitura começa a retirar famílias afetadas pelas águas do Madeira



Município disponibiliza caminhões para fazer as mudanças e ainda fornece água mineral e alimentação aos desabrigados

Por meio da Defesa Civil Municipal, a prefeitura de Porto Velho começou a retirar as famílias atingidas pela cheia do Rio Madeira. O primeiro atendimento aconteceu na comunidade Maravilha (zona rural), na margem esquerda do rio, próximo da Capital. Outras famílias moradoras de áreas de risco na região urbana também solicitaram apoio.

O diretor da Defesa Civil Municipal, Marcelo dos Santos, disse que a família ribeirinha pediu socorro depois que as águas invadiram rapidamente o quintal da casa e as pessoas começaram a enfrentar dificuldades para locomoção.

Equipes da prefeitura fizeram a mudança e a família se encontra instalada em uma barraca da Defesa Civil, montada em um local mais alto, no terreno de uma pastora evangélica, que solidarizou-se com a situação e cedeu o espaço. Água mineral e alimentos também foram entregues aos desabrigados.

Nesta terça-feira (20), mais oito famílias estão sendo retiradas de uma área de risco na rua Limeira, bairro São sebastião II, região Norte da cidade. As águas também chegaram rapidamente ao quintal e os moradores temem que as casas sejam inundadas com a subida rápida do Madeira.

“Estamos aplicando o nosso Plano de Contingência. Na primeira fase dos trabalhos nós mapeamos todas as áreas de risco e as famílias que poderiam ser afetadas”, explicou Santos. Ele acrescentou que as famílias que têm para onde ir (casa de parentes ou podem parar aluguel) a prefeitura auxilia na mudança.

As que não tiverem local para ficar serão entregues a Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf) que dará todo apoio necessário, conforme preconiza o Plano de Contingência elaborado antecipadamente pela Defesa Civil Municipal.

Na tarde de segunda-feira (19), o Rio Madeira atingiu 16,05 metros, porém, alertas emitidos pelo Serviço de Proteção da Amazônia (Sipam) e Defesa Civil Nacional indicam até o dia 24 de fevereiro o nível poderá chegar a 17,20 metros. “Estamos atentos e percorrendo todas as regiões de risco para garantir toda assistência necessária aos que forem afetados”, garante Marcelo dos Santos.

Fonte: Defesa Civil Municipal

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